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Ministério Público cria banco de dados para fiscalizar prefeiturasMaioria das prefeituras do país está endividada e sem condições de receber ajudaCrise nas contas das prefeituras obriga cidades tradicionais do estado a cancelar a foliaFechar as portas foi saída para prefeituras endividadas Arrecadação da Receita em quedaOutra preocupação imediata é com o começo do calendário escolar na zona rural: “Não temos nenhuma patrol funcionando. As estradas estão muito ruins, estou rezando para que faça alguns dias de sol para que possamos deixá-las pelo menos transitáveis. Caso contrário muitos alunos não poderão assistir às aulas”, alerta. Sobre a gestão anterior, ele reclama: “Parece-me que os gestores do interior não estão fazendo absolutamente nada dentro da lei. No final de dezembro, ele (o ex-prefeito) entregou um contracheque aos funcionários e eles foram para o banco e o supermercado gastar e não tinha dinheiro nenhum na conta. Veja só!”
CHORADEIRA GERAL Em todo o estado, novos prefeitos choram dívidas herdadas de gestões passadas. O Estado de Minas já noticiou situações complicadas em Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, onde o prefeito fechou a prefeitura por 15 dias, e em Matozinhos, também na Região Metropolitana de BH, onde a coleta de lixo chegou a ser interrompida em Matozinhos, a poucos dias do prefeito entregar o cargo ao sucessor. No Vale do Jequitinhonha, Diamantina também sofre com débitos e a crise pode afetar inclusive o tradicional carnaval. Em Nova Morada de Minas, na Região Central, o prefeito terá de administrar uma dívida de R$ 6,2 mi. Ressaquinha, na mesma região, deve mais de R$ 3 milhões. O prefeito de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, Jefferson Gonçalves (PR), cancelou o carnaval para cortar gastos.