O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT), estará em Belo Horizonte nesta quinta-feira para participar de um debate, realizado na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MG), sobre a defesa dos direitos democráticos. O evento abre as atividades do diretório estadual do PT em Minas neste ano e deve contar com as lideranças do partido no estado. A passagem de Dirceu pela capital pretende ser discreta e reservada apenas para os militantes do partido e representantes dos movimentos sociais, já que, segundo a assessoria de imprensa do PT, ele não deve conversar com os jornalistas.
A programação do partido ainda concentra outras atividades que pretendem comemorar os dez anos do partido à frente do governo federal. Em abril a agenda do partido vai reunir prefeitos e vices, além de vereadores eleitos no pleito do ano passado.
Apesar de condenado pelo envolvimento no esquema do mensalão, o ex-ministro aguarda em liberdade a publicação da sentença. Em novembro do ano passado o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu a pena de José Dirceu em 10 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. Durante o julgamento o ministro Joaquim Barbosa – relator da Ação 470 -, afirmou que Dirceu se valeu de sua posição e do cargo que ocupava para obter vantagens. Além da pena de reclusão, o petista também foi multado em R$ 676 mil, correspondentes a 260 dias-multa no valor de dez salários mínimos, fixados aos valores praticados na época. Com a pena superior a oito anos de reclusão, José Dirceu terá que cumprir em regime fechado, conforme estabelece o Código Penal.
A primeira condenação de Dirceu foi pela participação no histórico congresso da UNE em Ibiúna, em 1968. Preso junto com todos os estudantes do encontro, foi sentenciado a 14 meses em 21 de agosto de 1969. Dias após a condenação, ele seria libertado com os demais presos políticos trocados pelo embaixador americano Charles Elbrick, sequestrado por militantes de esquerda. Exilado para Cuba foi também condenado ao banimento pelo regime militar.
Com forte poder de oratória, o mineiro de Passa Quatro, no Sul de Minas, se destacou em movimentos da UNE e acabou sendo exilado e voltou ao Brasil após período em que fixcou exilado. Organizador de diferentes setores da esquerda está entre os fundadores do PT. Foi deputado estadual e federal por São Paulo e em 1995 se tornaria o presidente do partido. Com a vitória de Lula e a chegada do PT ao governo federal, Dirceu foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil.
A programação do partido ainda concentra outras atividades que pretendem comemorar os dez anos do partido à frente do governo federal. Em abril a agenda do partido vai reunir prefeitos e vices, além de vereadores eleitos no pleito do ano passado.
Apesar de condenado pelo envolvimento no esquema do mensalão, o ex-ministro aguarda em liberdade a publicação da sentença. Em novembro do ano passado o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu a pena de José Dirceu em 10 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. Durante o julgamento o ministro Joaquim Barbosa – relator da Ação 470 -, afirmou que Dirceu se valeu de sua posição e do cargo que ocupava para obter vantagens. Além da pena de reclusão, o petista também foi multado em R$ 676 mil, correspondentes a 260 dias-multa no valor de dez salários mínimos, fixados aos valores praticados na época. Com a pena superior a oito anos de reclusão, José Dirceu terá que cumprir em regime fechado, conforme estabelece o Código Penal.
A primeira condenação de Dirceu foi pela participação no histórico congresso da UNE em Ibiúna, em 1968. Preso junto com todos os estudantes do encontro, foi sentenciado a 14 meses em 21 de agosto de 1969. Dias após a condenação, ele seria libertado com os demais presos políticos trocados pelo embaixador americano Charles Elbrick, sequestrado por militantes de esquerda. Exilado para Cuba foi também condenado ao banimento pelo regime militar.
Com forte poder de oratória, o mineiro de Passa Quatro, no Sul de Minas, se destacou em movimentos da UNE e acabou sendo exilado e voltou ao Brasil após período em que fixcou exilado. Organizador de diferentes setores da esquerda está entre os fundadores do PT. Foi deputado estadual e federal por São Paulo e em 1995 se tornaria o presidente do partido. Com a vitória de Lula e a chegada do PT ao governo federal, Dirceu foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil.