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Estado de Minas

Pedro Taques é o opositor de Calheiros para presidência do Senado

PSDB anunciou apoio ao candidato do PT


postado em 01/02/2013 06:00 / atualizado em 01/02/2013 07:47

Aloysio Nunes (E), Taques, Alvaro Dias e Aécio, durante o anúncio de apoio do PSDB ao pedetista(foto: José Cruz/ABR)
Aloysio Nunes (E), Taques, Alvaro Dias e Aécio, durante o anúncio de apoio do PSDB ao pedetista (foto: José Cruz/ABR)


Apontado como um candidato fadado à derrota, o senador Pedro Taques (PDT-MT) é quem brigará nesta sexta-feira com Renan Calheiros (PMDB-AL) pela Presidência do Senado. Apesar de ter agregado apoios, com a desistência de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), e de ter unido partidos importantes em prol de seu nome, Taques precisa mais do que os votos de legendas e parlamentares que garantiram optar por ele para vencer o favoritismo de Renan.

Independentemente do resultado, o grupo promete constranger o peemedebista. Depois de várias reuniões ontem, os parlamentares contrários à candidatura de Renan decidiram se unir na defesa do nome de Taques. PSDB, PSB, PSOL, PDT e alguns senadores do DEM e do próprio PMDB anunciaram o voto no pedetista. O nome foi escolhido por agregar mais do que Randolfe, que incomoda alguns colegas. “Estamos em um momento importante da história do Brasil, em que o Legislativo precisa se restaurar. Não faz parte de uma Casa legislativa a ausência de debate”, disse Taques, depois que Randolfe anunciou a retirada de candidatura.

Potencial candidato à Presidência da República em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) anunciou o apoio dos tucanos ao pedetista. “O PSDB se reuniu e considerou que a candidatura de Taques atende à necessidade de renovação no Congresso.” Lídice da Mata (PSB-MA) também disse que os socialistas estão ao lado de Taques: “Precisamos unir forças em apenas um nome para concorrer contra Renan”. Apesar dos apoios, declarados também por Agripino Maia (DEM-RN), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS), se todos votarem em Taques, ele conquistará cerca de 25 votos dos 81 parlamentares do Senado.

Para Randolfe, a pressão popular pode ajudar. “Há mais de 250 mil assinaturas na internet contra Renan e houve um protesto em frente ao Congresso. Na votação secreta, os senadores podem se influenciar pela opinião pública (e não cumprir acordos políticos)”, avalia. Companheiro de partido de Renan, Jarbas Vasconcelos foi mais enfático. “Nossa reunião foi realizada para analisar esse quadro de anomalia, de uma candidatura que a gente considera inconsequente, uma candidatura de uma pessoa quase caracterizada de ficha-suja.”

Vinte e três entidades envolvidas no combate à corrupção que fizeram um protesto em frente ao Senado na quarta-feira voltaram a ocupar o lugar ontem. Eles formaram a sigla SOS, com vassouras no gramado do Congresso, mais uma vez contra a eleição de Renan. Para o juiz Marlon Reis, um dos diretores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, a Lei Ficha Limpa deve ser estendida para cargos de direções de todos os Poderes.


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