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Estado de Minas

Renan é acusado pela PGR de desviar dinheiro e usar documentos falsos

Renan Calheiros chega ao Senado distribuindo sorrisos e abraços e diz que não comentará as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República


postado em 01/02/2013 10:45 / atualizado em 01/02/2013 11:02


Favorito para voltar ao comando do Senado, o líder do PMDB, Renan Calheiros, disse nesta sexta-feira que não comentará o teor da denúncia criminal do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra ele, que foi divulgado nesta madrugada pela Revista Época. "Estou confiante. Eu não vi (a reportagem)". A ação da Procuradoria acusa Renan de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documentos falsos.

Gurgel sustenta que Renan não tinha patrimônio suficiente para justificar os gastos com despesas pessoais decorrentes de um relacionamento extraconjugal. Na época do escândalo, em 2007, Renan foi acusado de ter esses gastos bancados por lobista de uma empreiteira.

Renan Calheiros não quis comentar também se a divulgação do conteúdo da denúncia criminal poderia retirar apoio de última hora à sua eleição. Em 2007, o parlamentar apresentou notas fiscais para comprovar que o dinheiro obtido com venda de gado bancou os gastos extraconjugais do senador. A Procuradoria-Geral da República considerou, no entanto, que as notas eram "frias".

O senador também não fez prognóstico sobre sua eleição. "Voto secreto você não sabe", disse. Distribuindo sorrisos e poucas palavras, Renan visitou primeiro o gabinete do senador Ciro Nogueira (PT-PI) e agora segue para o gabinete da liderança do PMDB.


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