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Estado de Minas

Taques anuncia derrota antes mesmo da votação para a presidência do Senado

Em contrapartida, Renan Calheiros faz discurso, da Tribuna do Senado, já anunciado planos para comandar o Senado nos próximos dois anos


postado em 01/02/2013 13:03 / atualizado em 01/02/2013 13:20

Sem apoio suficiente para eleger-se presidente do Senado, o senador Pedro Taques (PDT/MT), antes mesmo da votação dos senadores em plenário, já admitia a derrota. Da tribuna do Senado, ele disse que disputava o cargo na condição “de perdedor”. Apesar desse preâmbulo, Taques disse que disputou o cargo para que a população brasileira pudesse perceber que a política pode ser articulada “de maneira diferente”. “Venho para combater o bom combate. Sou o anti-candidato, aquele que perderá. A ética que proclamo é aquela que toda a sociedade gosta de cultivar”, afirmou.

o adversário de Taques e senador Renan Calheiros (PMDB/AL), por seu turno, disse, também da tribuna do Senado, que não reivindicou qualquer cargo na Mesa Diretora da Casa. Segundo Renan, ele só estava disputando o cargo em função da indicação do PMDB, feita por meio de 19 dos 21 senadores da bancada do PMDB. Sob suspeição de desvio de dinheiro e uso de documentos falsos, feitas pela Procuradoria-Geral da República, Renan Calheiros  efendeu a ética como um dos pilares de sua futura administração.

Renan anunciou que vai criar uma Secretaria de Transparência no Senado. O objetivo da proposta é, de acordo com o senador, permitir à população acompanhar e fsicalizar o trabalho dos senadores. Calheiros disse que essa secretaria terá o mesmo significado que a TV Senado teve no passado. "Facilitando a aproximação dos senadores com a cidadania”, justificou.

O senador alagoano garantiu ainda que dará prioridade a projetos que viabilizem o que ele classificou de “um Brasil mais ágil e fácil”. Renan argumentou que pesquisas indicam que o país ainda “padece da burocracia excessiva da burocracia”.

Renan também disse que será “prioridade legislativa” em sua administração uma matéria de “grande relevância tributária e financeira”. Sem entrar em detalhes, o senador alagoano explicou que vai privilegiar um projeto de lei que possa acompanhar “ a realidade tributária da União, governos estaduais e prefeituras”.


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