Sem apoio suficiente para eleger-se presidente do Senado, o senador Pedro Taques (PDT/MT), antes mesmo da votação dos senadores em plenário, já admitia a derrota. Da tribuna do Senado, ele disse que disputava o cargo na condição “de perdedor”. Apesar desse preâmbulo, Taques disse que disputou o cargo para que a população brasileira pudesse perceber que a política pode ser articulada “de maneira diferente”. “Venho para combater o bom combate. Sou o anti-candidato, aquele que perderá. A ética que proclamo é aquela que toda a sociedade gosta de cultivar”, afirmou.
Renan anunciou que vai criar uma Secretaria de Transparência no Senado. O objetivo da proposta é, de acordo com o senador, permitir à população acompanhar e fsicalizar o trabalho dos senadores. Calheiros disse que essa secretaria terá o mesmo significado que a TV Senado teve no passado. "Facilitando a aproximação dos senadores com a cidadania”, justificou.
O senador alagoano garantiu ainda que dará prioridade a projetos que viabilizem o que ele classificou de “um Brasil mais ágil e fácil”. Renan argumentou que pesquisas indicam que o país ainda “padece da burocracia excessiva da burocracia”.
Renan também disse que será “prioridade legislativa” em sua administração uma matéria de “grande relevância tributária e financeira”. Sem entrar em detalhes, o senador alagoano explicou que vai privilegiar um projeto de lei que possa acompanhar “ a realidade tributária da União, governos estaduais e prefeituras”.