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Estado de Minas

Cargos comissionados na prefeitura de BH despertam impaciência dos vereadores


postado em 14/02/2013 06:00 / atualizado em 14/02/2013 07:06

Ronaldo Gontijo é um dos vereadores que almejam ocupar uma secretaria na administração Lacerda (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A PRESS - 1/8/11)
Ronaldo Gontijo é um dos vereadores que almejam ocupar uma secretaria na administração Lacerda (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A PRESS - 1/8/11)

 

A distribuição de cargos na Prefeitura de Belo Horizonte pode ser decisiva para a relação entre vereadores e prefeito. Parlamentares, incluindo os mais fiéis a Marcio Lacerda (PSB), já estão impacientes com a demora nas nomeações na PBH. Há, inclusive, um vereador da base do prefeito – que não quis se identificar – ameaçando abandoná-lo caso ele não acate as indicações do seu partido. “Se ele não atender a gente, as coisas vão mudar”, disse.

Entre os parlamentares, três tentam uma vaga no primeiro escalão. Além de Ronaldo Gontijo (PPS), que pleiteia a Secretaria de Educação, os vereadores Daniel Nepomuceno (PSB) e Pablito (PSDB) estão de olho nas pastas de Esporte e a Extraordinária da Copa do Mundo. A pasta de Esporte, no entanto, já estaria acertada com o PDT. O nome ventilado para assumir é o do vereador Bruno Miranda, um dos fiéis escudeiros do prefeito no Legislativo.

Enquanto Lacerda não distribui os cargos na prefeitura, os vereadores de Belo Horizonte, ainda sem projetos para votar, tentam apaziguar as divergências que surgiram na Casa depois da disputa pela presidência do Legislativo e que ganharam força quando o vereador Preto (DEM) – aliado a integrantes da Mesa Diretora que venceu o grupo de Lacerda – aceitou o cargo de líder de Governo. O clima na Casa na semana passada esquentou e em dois dias vereadores do grupo bateram boca. “Ficou muita mágoa por ele (Preto) ter assumido o cargo na prefeitura. Isso não estava no nosso acordo”, ressaltou um parlamentar do grupo, que acredita que os ânimos já foram acalmados.

Os vereadores retomam hoje os trabalhos sem propostas na pauta. Mais de 600 projetos já foram protocolados na Câmara e 96 estão tramitando. A maioria das matérias foi reapresentada por parlamentares reeleitos.


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