O Vale Cultura segue o modelo do Vale Alimentação, no qual o trabalhador receberá um benefício de R$ 50 para gastar com atividades culturais - 10% deste valor será abatido da folha salarial. O projeto prioriza quem ganha até cinco salários mínimos, e as empresas tributadas com base em lucro real que aderirem ao projeto receberão um abatimento no imposto de renda de 1%. Já os trabalhadores que recebem mais de cinco salários mínimos terão um desconto na folha de pagamento superior a 10%, escalonado conforme a faixa salarial.
Leia Mais
Vale-cultura poderá incluir trabalhadores de pequenos empreendimentos, diz MartaMarta Suplicy diz que vale-cultura não será gasto "com outras coisas"Marta Suplicy quer uso 'sem censura' do Vale CulturaSuplicy pede que PT pense sobre projeto que inibe siglasMarta vai aos EUA conhecer modelos para museuVale-cultura começa a valer em julhoMarta Suplicy estima que vale-cultura pode injetar R$ 11 bilhões no mercado culturalJeito Marta de ser
Marta Suplicy disse que ainda é uma incógnita para o ministério de que forma os trabalhadores deverão utilizar o benefício, que pode ser empregado tanto na compra de ingressos para shows quanto para a compra de livros. "Nós não sabemos bem onde as pessoas vão consumir. É uma coisa muito nova para todos", comentou.
No fim do encontro com os empresários, a ministra se incomodou com uma pergunta de um conselheiro do Serviço Social do Comércio (Sesc), que reivindicou que a programação da TV Sesc seja classificada pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) como conteúdo brasileiro qualificado, o que permitiria que fosse distribuída pelas operadoras de TV a cabo sem custo. "Está muito certo a Ancine não financiar", rebateu a ministra. Ao sair, o diretor regional do Sesc, Danilo Miranda, relevou a irritação da ministra. "É o jeito Marta de ser", brincou.