O lançamento da Rede Sustentabilidade, novo partido de Marina Silva, transformou-se em uma aposta das demais legendas para forçar a existência de um segundo turno nas eleições presidenciais do ano que vem. O caminho ainda é longo — os sonháticos precisam recolher 500 mil assinaturas em nove estados e registrar o pedido de oficialização da legenda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até outubro deste ano. Mesmo assim, a movimentação é enxergada como uma esperança para evitar que Dilma Rousseff seja eleita em primeiro turno, como apontam as pesquisas até o momento. “Lula foi eleito e reeleito em segundo turno. Quanto mais candidatos com história política tivermos, mais chances existem de o cenário se repetir”, afirmou um interlocutor do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos. Dentro do partido, já há quem sonhe com uma chapa composta entre Eduardo e Marina.
PSB ensaia flerte com movimento da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva
Socialistas ensaiam aproximação ao movimento da ex-ministra e ex-senadora. Eles acreditam que uma eventual aliança teria potencial para levar a disputa presidencial de 2014 ao segundo turno
O lançamento da Rede Sustentabilidade, novo partido de Marina Silva, transformou-se em uma aposta das demais legendas para forçar a existência de um segundo turno nas eleições presidenciais do ano que vem. O caminho ainda é longo — os sonháticos precisam recolher 500 mil assinaturas em nove estados e registrar o pedido de oficialização da legenda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até outubro deste ano. Mesmo assim, a movimentação é enxergada como uma esperança para evitar que Dilma Rousseff seja eleita em primeiro turno, como apontam as pesquisas até o momento. “Lula foi eleito e reeleito em segundo turno. Quanto mais candidatos com história política tivermos, mais chances existem de o cenário se repetir”, afirmou um interlocutor do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos. Dentro do partido, já há quem sonhe com uma chapa composta entre Eduardo e Marina.
Cada vez mais presidenciável, mas sem assumir publicamente a situação — o prazo exigido para a desincompatibilização é abril de 2014, seis meses após o tempo limite para Marina registrar oficialmente o partido a tempo de disputar as eleições do ano que vem —, Eduardo Campos fez questão de mandar uma carta para a ex-candidata a Presidência pelo PV, no sábado, parabenizando-a pela iniciativa. “Entendemos que a construção desse novo partido será de grande contribuição ao urgente debate que nossa sociedade reclama, e queremos afirmar nosso propósito e a nossa determinação em manter canais de diálogo e cooperação”, escreveu Campos.