Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte e reeleito para o comando da Casa, o vereador Léo Burguês (PSDB) teve seu mandato cassado nesta terça-feira pela Justiça Eleitoral. O juiz Manoel dos Reis Morais, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), julgou procedente a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) que pede a perda de cargo pelo parlamentar por abuso do poder econômico e político.
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Promotor reitera à Justiça Eleitoral pedido para cassação do mandato de Léo BurguêsLéo Burguês apresenta defesa à Justiça Eleitoral contra denúncia de abuso de poderJustiça Eleitoral acolhe denúncia do MPE para cassar mandato de Léo BurguêsLéo Burguês determina escolha dos dirigentes das comissões da Câmara de BH Justiça Eleitoral suspende cassação do mandato de Léo BurguêsAdvogados de Léo Burguês apelam para medida cautelar para mantê-lo no cargoVereadores mostram preocupação com imagem da Casa após cassação de BurguêsAo TRE, Nepomuceno pediu a cassação do mandato e a inelegibilidade por oito anos de Burguês. Na Justiça comum, o pleito do promotor é para que o parlamentar seja condenado por improbidade administrativa, com punição para a devolução dos gastos considerados ilegais, pagamento de multa (a ser arbitrada pela Justiça) e suspensão dos direitos políticos de Burguês.
Os detalhes da decisão do juiz Manoel dos Reis Morais ainda não foram divulgados pelo TRE-MG. A reportagem do em.com.br tentou contato com a assessoria de Leo Burguês e com o próprio tucano, mas não foi atendida. Já Câmara Municipal informou que o advogado do presidente da Casa entrará nesta quarta-feira com uma medida cautelar pedindo liminar com efeito suspensivo à sentença. O objetivo é permitir que Burguês siga no cargo até julgamento do recurso.