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Estado de Minas

Depois da internet, ato público contra Renan Calheiros vai parar na porta do Congresso

Senado recebe 1,6 mi de assinaturas colhidas via internet pela saída do peemedebista da Presidência


postado em 21/02/2013 06:00 / atualizado em 21/02/2013 07:25

Protesto que começou diante da sede do Legislativo chegou até o Supremo(foto: Marcello casal Jr./ABR)
Protesto que começou diante da sede do Legislativo chegou até o Supremo (foto: Marcello casal Jr./ABR)


Iniciado na internet, o movimento pela destituição de Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do Senado bateu, nessa quarta-feira, na porta do Congresso Nacional. Trinta manifestantes apresentaram a um grupo de sete parlamentares os resultados de duas petições on-line que, juntas, reúnem 2 milhões de assinaturas. A primeira, anterior à eleição da mesa diretora, pedia aos senadores para não votarem em Renan. A segunda, posterior à escolha, foi ratificada por 1,6 milhão de pessoas. Os manifestantes protocolaram ainda carta no Supremo Tribunal Federal (STF) endereçada ao presidente da Corte, Joaquim Barbosa, pedindo que a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República contra Renan seja analisada rapidamente.


O documento entregue no STF foi assinado pelos movimentos Rio de Paz, 31 de Julho e por todos os parlamentares presentes à reunião com os manifestantes – os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSol-AP), Cristovam Buarque (PDT-DF), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Pedro Taques (PDT-MT) e João Capiberibe (PSB-AP), além do deputado federal Chico Alencar (PSol-RJ).

Apesar da mobilização, o valor prático da petição se limita à manifestação de uma insatisfação popular. Por essa razão, a esperança dos grupos sociais que apoiam a destituição de Renan Calheiros da Presidência do Senado é o STF. Segundo o senador Randolfe Rodrigues, se a Suprema Corte acatar a denúncia, nova representação contra Renan será apresentada ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado.

Em 2007, Renan Calheiros renunciou ao cargo de presidente do Senado após denúncias de que teria despesas pessoais pagas por um lobista. Naquele ano, o Conselho de Ética aprovou o relatório pela cassação do peemedebista, mas o plenário o absolveu após ele renunciar ao comando da Casa.

Antes do encontro no Senado, os manifestantes estenderam no gramado do Congresso Nacional uma bandeira do Brasil com a frase: “1,6 milhão dizem: Fora, Renan! Será que o Senado vai ouvir?”.


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