O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan criticaram nesta sexta-feira a "visão maniqueísta" do PT e do governo na condução da campanha antecipada para as eleições de 2014. Em evento em homenagem aos 70 anos de Malan, completados na última terça-feira, Fernando Henrique criticou a atuação política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Para o bem do Brasil, é preciso que as pessoas respeitem as regras e entendam que não devem tratar o adversário como inimigo. Infelizmente, a tática de toda a vida do PT tem sido o oposto a isso", afirmou Fernando Henrique a jornalistas após discursar no encerramento de um dia de seminários, no Rio.
O primeiro a criticar o que chamou de visão maniqueísta na comparação entre os governos do PT e do PSDB foi Malan, em discurso de agradecimento pela homenagem, prestada pelo Instituto de Estudos de Política Econômica Casa das Garças. Ele citou como exemplo contrário a transição política de 2002 e início de 2003.
Fernando Henrique, por sua vez, disse que Lula "está inaugurando uma espécie de Presidência adjunta". E rechaçou preocupações com as comparações feitas pelo PT entre os dois governos, classificando a postura do PT como "questão de psicanálise".
"A relação do PT comigo é de psicanálise. Tem que tirar o pai da frente! Eles sabem que quem fez a estabilização fomos nós. Não sou psicanalista. Não opino, mas não caio na conversa", afirmou FH.
O evento em homenagem a Malan reuniu a nata do pensamento econômico liberal e muitos ex-colaboradores do governo do PSDB, como Edmar Bacha, Pérsio Arida e Gustavo Franco. Economistas famosos internacionalmente, como o ex-secretário do Tesouro dos EUA Larry Summers e o presidente do Banco Central de Israel, Stanley Fischer, também participaram do seminário.
"Para o bem do Brasil, é preciso que as pessoas respeitem as regras e entendam que não devem tratar o adversário como inimigo. Infelizmente, a tática de toda a vida do PT tem sido o oposto a isso", afirmou Fernando Henrique a jornalistas após discursar no encerramento de um dia de seminários, no Rio.
O primeiro a criticar o que chamou de visão maniqueísta na comparação entre os governos do PT e do PSDB foi Malan, em discurso de agradecimento pela homenagem, prestada pelo Instituto de Estudos de Política Econômica Casa das Garças. Ele citou como exemplo contrário a transição política de 2002 e início de 2003.
Fernando Henrique, por sua vez, disse que Lula "está inaugurando uma espécie de Presidência adjunta". E rechaçou preocupações com as comparações feitas pelo PT entre os dois governos, classificando a postura do PT como "questão de psicanálise".
"A relação do PT comigo é de psicanálise. Tem que tirar o pai da frente! Eles sabem que quem fez a estabilização fomos nós. Não sou psicanalista. Não opino, mas não caio na conversa", afirmou FH.
O evento em homenagem a Malan reuniu a nata do pensamento econômico liberal e muitos ex-colaboradores do governo do PSDB, como Edmar Bacha, Pérsio Arida e Gustavo Franco. Economistas famosos internacionalmente, como o ex-secretário do Tesouro dos EUA Larry Summers e o presidente do Banco Central de Israel, Stanley Fischer, também participaram do seminário.