A direção nacional do PMDB ameaça cobrar da cúpula petista que convença o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) a desistir da candidatura ao governo do Rio em troca do apoio dos peemedebistas à reeleição da presidente Dilma Rousseff. O partido vai dar respaldo à manifestação do diretório fluminense do PMDB que, na segunda-feira, pediu a saída de Lindbergh da disputa e o apoio do PT ao nome do atual vice-governador Luiz Fernando Pezão sob a ameaça de não garantir palanque para Dilma Rousseff em 2014.
O PMDB já decidiu que, na convenção nacional do partido, a nota será lida pelo presidente do diretório regional, Jorge Picciani. A presidente é uma das convidadas do encontro. A ideia é mostrar que a manifestação assinada por Picciani é irreversível. O vice-presidente da República Michel Temer, que é presidente licenciado do PMDB, deve compor novamente a chapa com Dilma no ano que vem. Temer será reconduzido à presidência do partido neste final de semana.
"O (Sérgio) Cabral (governador do Rio) vai conversar com Lula e Dilma. Com o tempo as coisas vão se ajustando e eu acredito num entendimento. Tem muito tempo ainda. O Lindbergh é muito novo, pode esperar mais uma eleição em benefício de uma aliança nacional. Nós abrimos mão em tantos lugares na eleição passada. Isso acontece mesmo", afirmou o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).
Nesta terça-feira pela manhã, Lindbergh Farias disse que "de forma nenhuma" vai retirar sua candidatura e criticou a tentativa do diretório regional do PMDB de dar um "ultimato" a Dilma Rousseff. Para ele, a nota não demonstra força, ao aparentar que a candidatura do PT esteja incomodando, mas demonstração "talvez de fraqueza". O petista lembrou que seu nome foi aprovado por unanimidade em convenção estadual do partido. "Nós vamos continuar caminhando. Vamos caminhar, mas se o PMDB quiser lançar candidatura própria deles, eles estão no seu direito. Não pode, na convenção deles, decidir sobre o que a gente vai fazer. Quem decide é a gente", disse.
O PMDB já decidiu que, na convenção nacional do partido, a nota será lida pelo presidente do diretório regional, Jorge Picciani. A presidente é uma das convidadas do encontro. A ideia é mostrar que a manifestação assinada por Picciani é irreversível. O vice-presidente da República Michel Temer, que é presidente licenciado do PMDB, deve compor novamente a chapa com Dilma no ano que vem. Temer será reconduzido à presidência do partido neste final de semana.
"O (Sérgio) Cabral (governador do Rio) vai conversar com Lula e Dilma. Com o tempo as coisas vão se ajustando e eu acredito num entendimento. Tem muito tempo ainda. O Lindbergh é muito novo, pode esperar mais uma eleição em benefício de uma aliança nacional. Nós abrimos mão em tantos lugares na eleição passada. Isso acontece mesmo", afirmou o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).
Nesta terça-feira pela manhã, Lindbergh Farias disse que "de forma nenhuma" vai retirar sua candidatura e criticou a tentativa do diretório regional do PMDB de dar um "ultimato" a Dilma Rousseff. Para ele, a nota não demonstra força, ao aparentar que a candidatura do PT esteja incomodando, mas demonstração "talvez de fraqueza". O petista lembrou que seu nome foi aprovado por unanimidade em convenção estadual do partido. "Nós vamos continuar caminhando. Vamos caminhar, mas se o PMDB quiser lançar candidatura própria deles, eles estão no seu direito. Não pode, na convenção deles, decidir sobre o que a gente vai fazer. Quem decide é a gente", disse.