O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, vai trabalhar contra a aprovação da Medida Provisória dos Portos caso ela não passe por mudanças. Possível candidato à Presidência, Campos quer que a presidente Dilma Rousseff devolva poder sobre os portos para os estados. Ainda usará o discurso segundo o qual é preciso ficar claro que a medida não vai tirar direitos dos trabalhadores.
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Cid Gomes defende Eduardo Campos como vice de DilmaEduardo Campos convoca aliados para traçar estratégia de ação visando PresidênciaCiro não agrediu Eduardo Campos, diz governador do CEEduardo Campos evita polêmica com Ciro GomesEduardo Campos alerta Lula sobre antecipação do debate sucessórioPor causa da MP dos Portos, Campos realizou uma minirreunião da Executiva do PSB na última quarta-feira (27) à noite, entrando pela madrugada dessa quinta-feira. Participaram do encontro, além do governador e de Albuquerque, o tesoureiro nacional do PSB, deputado Márcio França (SP), o secretário nacional do partido, Carlos Siqueira, e a integrante da Executiva Mari Elizabeth Machado. Estes dois últimos, de acordo com Albuquerque, foram ao Recife, originalmente, para tratar do programa nacional do partido, a ser veiculado neste mês.
Campos se irrita, também, com o esvaziamento do poder do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, seu afilhado político. Apesar da insatisfação, o governador disse aos correligionários que pretende manter o PSB em cargos do governo. Petistas tentam minar as pretensões de Campos de disputar o Planalto contra Dilma em 2014.
Apesar de o PMDB ser atualmente o aliado preferencial, não está descartada a possibilidade de o posto de candidato a vice-presidente na chapa petista ser oferecido a Campos. O governador da Bahia, Jaques Wagner, esteve no Recife na última segunda-feira (25). “Defendo espaço para Campos na chapa presidencial de 2018. O time que ganhou em 2010 deve permanecer em 2014. Michel Temer tem toda a legitimidade para continuar na chapa”, disse Wagner.