O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), inicia nesta semana uma maratona para se aproximar do movimento sindical. A distância entre o partido que ele preside e as centrais sindicais é considerada pelas lideranças socialistas como principal deficiência para consolidar o nome do governador como figura nacional - e também como um possível candidato na corrida presidencial.
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Lula aconselha e Dilma abre as portas paras as centrais sindicaisHomenagem a Eduardo Campos vira campanha para 2014Lula troca farpas com o PSB do presidenciável Eduardo CamposPaulinho da Força visita Eduardo Campos e endossa pedido pela candidatura presidencialPara fortalecer Eduardo Campos em 2014, PSB quer entrar na disputa em 12 estadosNo final do mês, Campos deve desembarcar em São Paulo para novo encontro com a Força. Durante um encontro nacional de dirigentes da central, vai apresentar suas ideias sobre os rumos do Brasil. “Se o PSB tem um calcanhar de Aquiles, com certeza é o movimento sindical. Essa sempre foi nossa dificuldade”, diz o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. “Isso precisa ser superado.”
A proximidade maior do PSB é com a Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), quarta maior do País, com 624 sindicatos e 694 mil associados (é quatro vezes menor que a Central Única dos Trabalhadores, a CUT, próxima ao PT, com 2172 sindicatos e 2,7 milhões de filiados).
O encontro com Campos interessa ao presidente da Força, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP). Isolado pelo Planalto, ele tem dado sinais de que pretende afastar o PDT da base governista. Paralelamente, também participa da gestação de um novo partido, o Solidariedade.