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Estado de Minas

Paulinho da Força visita Eduardo Campos e endossa pedido pela candidatura presidencial


postado em 04/03/2013 19:34 / atualizado em 04/03/2013 20:00

Governador de Pernambuco se encontrou com Paulinho da Força(foto: Eduardo Braga/SEI)
Governador de Pernambuco se encontrou com Paulinho da Força (foto: Eduardo Braga/SEI)

A visita do presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira dos Santos (PDT), conhecido como Paulinho da Força Sindical, ao governador Eduardo Campos (PSB) para tentar impedir que a Medida Provisória dos Portos do governo federal seja aprovada no Congresso Nacional, serviu como pano de fundo para fortalecer o projeto presidencial do líder socialista.

Logo após o encontro na sede do governo, no Centro de Convenções, em Olinda, Paulinho não só defendeu a candidatura de Eduardo à Presidência da República em 2014, como abriu espaço para o governador de Pernambuco falar sobre os problemas do país. No próximo dia 25 deste mês, o socialista participará em São Paulo da reunião nacional da entidade, considerada a segunda maior central sindical do país. Apesar de alegar que a política não norteou o encontro, o pedetista admitiu que a aliança com o governador pode se consolidar.

“Acho importante (a candidatura de Eduardo). A gente precisa ter candidato. Ele é uma pessoa que mostrou que tem capacidade. É governador pela segunda vez, tem prestígio e é importante que se coloque como candidato. É lógico que não discutimos sobre isso, mas é importante como candidato a presidência da república”, afirmou.

Além do governador de Pernambuco, Paulinho já se encontrou com o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB), para discutir a MP dos Portos. Ele terá agenda na próxima semana com com os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e Beto Richa (PSDB), do Paraná. “Eduardo se mostrou sensível à questão dos trabalhadores e fizemos uma aliança com o governador para defender a autonomia dos estados porque a MP tira essa autonomia”, enfatizou.

O governador Eduardo Campos disse que vai atuar para que os estados possam continuar a firmar contratos em suas terras, sem precisar da intervenção do governo federal. “Há uma abertura de diálogo. A presidente Dilma (Rousseff) já declarou que não quer prejudicar os trabalhadores e que está disposta a negociar. Por que abrir uma guerra? Vamos abrir uma conversa. Temos bons argumentos. O Porto de Suape foi construído por vários governos e é um porto público que funciona bem”, destacou.


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