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Estado de Minas

Para Alckmin, desaceleração econômica e inflação dão chance para PSDB derrotar Dilma


postado em 06/03/2013 16:17 / atualizado em 06/03/2013 16:27

O governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, afirmou que a longa desaceleração econômica e a crescente inflação no Brasil dão ao PSDB uma chance maior de derrotar a presidente Dilma Rousseff, do PT, nas eleições do ano que vem. "O Brasil se tornou caro antes de se tornar rico", disse, em entrevista à Dow Jones.

Segundo ele, isso ocorreu porque as medidas do governo para impulsionar o consumo e a demanda não foram seguidas por políticas para melhorar a competitividade e modernizar a economia. O resultado inclui preços mais altos e crescimento fraco.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% em 2012, ante 2,7% no ano anterior, apesar dos esforços do governo para motivar o crescimento. Essa foi a pior performance do País desde 2009. Enquanto isso, a inflação continua alta e economistas avaliam se o Banco Central terá que elevar a taxa básica de juros, a Selic, para ajudar no controle de preços. Atualmente em 7,25%, a Selic está em sua mínima histórica, mas a inflação encerrou 2012 a 5,84%, bem acima da meta de 4,5% do governo.

A expectativa é de que Dilma Rousseff se candidate a um segundo mandato em 2014. As pesquisas mostram que o ex-governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, é quem tem mais chances de derrotar a petista no ano que vem. "O processo de sucessão no Brasil está se movendo muito rapidamente e isso é um erro", ressaltou Alckmin. No entanto, será complicado derrotar Dilma, cuja aprovação popular tem beirado os 60%.

'Poucas vozes'

Apesar de se recusar a falar sobre seus planos para o futuro, Alckmin afirmou que Aécio é um bom candidato, acrescentando que apoiará o senador se ele decidir concorrer à Presidência da República. Segundo o governador de São Paulo, uma decisão oficial do PSDB sobre o assunto será tomada no fim do ano.

Alckmin ressaltou que o Brasil tem "muitos partidos políticos e poucas vozes". "Ninguém quer ser a oposição, além de nós. Todos os outros se juntaram ao governo", disse, frisando a necessidade urgente de uma reforma política para reduzir o número de partidos no País. "Não existe outra democracia no mundo com 30 grupos políticos diferentes. Nem vou chamá-los de partidos."


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