A procuradora-geral do Estado do Rio, Lúcia Léa Guimarães Tavares, criticou nesta quinta-feira o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que afirmou que a Advocacia-Geral da União (AGU) passaria agora a defender a lei que determinará a redistribuição dos royalties do petróleo, mesmo para campos licitados, porque o Congresso "tem plena legitimidade para essa decisão.
De acordo com ela, "o que se está discutindo é se no Brasil existe respeito ao ato jurídico perfeito, se é constitucional uma lei alterar a situação jurídica e econômica de um ente da Federação, com efeitos retroativos". "Isso não tem nada a ver com legitimidade. Trata-se de uma questão de se afirmar o respeito à Constituição", declarou.