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Rio suspende todos os pagamentos até Supremo decidir sobre royaltiesParlamentares entrarão com mandado no STF contra derrubada de vetos dos royaltiesDilma tem 48 horas para promulgar decisão do Congresso sobre royalties do petróleo''Não há vencidos e vencedores' nos royalties, afirma líder do governo no SenadoVotação do Congresso sobre royalties do petróleo é inconstitucional, avalia a FirjanDerrubada de veto dos royalties era 'inevitável', afirma Eduardo Campos“Esse problema de ser do estado ou não ser do estado não tem a menor importância. O estado ganha ou perde se não estiver com a razão. Não tem influência nenhuma”, disse o ministro, durante intervalo de sessão do STF nesta tarde. Ele foi questionado por jornalistas se tinha gostado de cair com os processos sobre os royalties.
Segundo Fux, todos os entes da Federação têm algum interesse no processo, para um lado ou para o outro, o que não significa que os ministros estejam comprometidos com as teses dos estados de onde vieram. “Não há nenhum impedimento legal para isso, porque aqui é um tribunal federal. São Paulo também tem interesse nisso, o Espírito Santo também”.
O ministro evitou comentar decisão do Rio de Janeiro de não fazer pagamentos de obrigações do estado, exceto dos salários de servidores, até que o Supremo analise a legalidade da derrubada dos vetos pelo Congresso. Embora não saiba se será o relator das futuras ações sobre royalties, ele acredita que o STF pode dar agilidade à apreciação do tema.
“Se efetivamente tiver influência no pacto federativo, que possa acarretar desorganização institucional de alguns estados, gerando dificuldades, a própria lei que regula ações diretas de inconstitucionalidade prevê rito mais célere”, disse Fux.