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Marco Feliciano disse à reportagem que de fato foi contratado para o show. "Eu não sou cantor. Sou pregador e iria lá como pregador". Segundo ele, houve um contratempo e não pôde comparecer. "Dias depois, recebi uma intimação judicial. A empresa cobrava R$ 1 milhão de prejuízo. Eu não paguei, é óbvio. Eles haviam adiantado R$ 8 mil para a viagem. Eu então tentei devolver o dinheiro, mas não consegui. Tive de entrar na Justiça e já ressarci os prejuízos, com correção monetária". Ele não soube explicar por que o processo ainda está no STF, pois, na sua opinião, já deveria ter sido extinto, visto que devolveu o dinheiro.
"Imagina só. Pediram R$ 1 milhão de indenização da minha parte. Esses familiares de pessoas que foram acidentadas no voo da TAM (desastre ocorrido em 2007, quando um Airbus 320 não conseguiu parar na pista de Congonhas e bateu contra um prédio da própria empresa, matando 199 pessoas) discutem se vão receber R$ 100 mil. Foi um exagero o que a empresa pediu e eu não aceitei pagar aquela quantia", disse ele. Na entrevista ao Congresso em Foco, a advogada que processa Feliciano informou ter gasto mais de R$ 100 mil na época.