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Tramitação da PEC dos Precatórios no Congresso foi legal, decide STFSTF deve retomar julgamento da PEC dos Precatórios nesta quarta-feiraSenado aprova PEC de adesão a regime de precatóriosSTF derruba lei que parcela precatórios em 15 anosParte da emenda dos precatórios é inconstitucional, diz STF Supremo volta a discutir PEC dos Precatórios nesta quarta-feiraAto contra 'PEC da mordaça' coleta adesõesO ministro ainda discordou do novo regime de correção monetária pelo índice da caderneta de poupança, argumentando que ele “aniquila” o saldo devido ao credor ao não recompor o poder aquisitivo da moeda. Segundo Fux, o fato de o Poder Público usar a Selic (taxa básica de juros) para corrigir seus créditos e aplicar método diverso para os cidadãos parte de “condutas protelatórias do Poder Público para se beneficiar” de uma situação de “ineficiência e imoralidade”.
Fux criticou a compensação compulsória de tributos com os precatórios, alegando que isso fere a igualdade entre Poder Público e o cidadão. Para o ministro, não faz sentido o Estado quitar seus créditos de uma vez, enquanto o cidadão não pode fazer o mesmo. “Por que apenas a administração pública pode ter seus créditos compensados? Não há justificativa plausível para tamanha discriminação”.
O único ponto da emenda mantido pelo ministro até agora foi a preferência de pagamento para cidadãos com 60 anos ou mais e com doenças graves. Embora ainda não tenha terminado seu voto – o julgamento continuará na semana que vem –, Fux já opinou sobre as principais questões levantadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Até agora, o único voto favorável à emenda foi o do ministro Gilmar Mendes. Ele se antecipou a Fux porque tinha compromisso na Europa nesta semana. Para Mendes, o novo regime garante o pagamento até então negligenciado pelos governos dos estados e municípios, que segundo ele, não tinham caixa para quitar as dívidas.