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Deputado do PT mineiro será relator-geral do Orçamento de 2014 Ação de líder do PSDB impede aprovação do Orçamento no SenadoSenado está pronto para votar Orçamento 2013 nesta 3ª feiraO líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), argumentou que, ano após ano, vários orçamentos foram votados mesmo com vetos presidenciais pendentes. Nunes não aceitou a justificativa e ameaçou pedir verificação de quórum, o que, pelos cálculos da base, derrubaria a sessão, já que passava de 1h30 e muitos senadores haviam ido embora. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou uma nova reunião para terça-feira.
Na votação da Câmara foram aprovadas importantes mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013. A principal foi a ampliação do valor que pode ser abatido do superávit primário, que ficou em R$ 65,2 bilhões. O governo pediu autorização para abater da meta não apenas R$ 45,2 bilhões em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas também outros R$ 20 bilhões em desonerações. Com isso, o total que poderá ser descontado da meta de R$ 155,8 bilhões chegará a R$ 65,2 bilhões. A redação feita pelo relator do Orçamento, Romero Jucá (PMDB-RR), na verdade, é uma carta branca ao governo, dando-lhe liberdade para escolher se quer abater mais em PAC ou mais em desonerações.
O Orçamento fixa em R$ 2,27 trilhões a receita total da União, sendo R$ 610,1 bilhões para rolagem de dívidas e R$ 83,3 bilhões destinados a investimentos. A votação deveria ter ocorrido no ano passado, mas ficou pendente por causa da polêmica em torno da votação dos vetos presidenciais. Com o atraso na deliberação da matéria, o governo utilizou um doze avos da proposta original para o pagamento de despesas de custeio, repasses constitucionais e compromissos já firmados. Além disso, o Executivo editou uma medida provisória para a liberação de R$ 42,5 bilhões para investimentos.