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Comissão de Direitos Humanos na Câmara é reunião de pastores Pastor eleito para a Comissão de Direitos Humanos é réu no STF por estelionatoApesar dos protestos, pastor é eleito para presidir comissão da CâmaraInternautas organizam protesto contra pastor FelicianoPastor Feliciano recebe apoio em redes sociaisSimões faz parte de uma corrente minoritária do PT. Na nota, o secretário “conclama a bancada petista a permanecer vigilante para que a comissão não se transforme em palanque retrógrado para seu presidente”.
Ao Estado, ele afirmou que alertou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), na semana passada, sobre os riscos da eleição do pastor. O líder respondeu que estava ciente da repercussão negativa, mas avaliava que a indicação do PSC não era definitiva e que se movimentaria para evitar que se consumasse a eleição. Publicamente, Guimarães afirmou que a Comissão de Direitos Humanos era a quarta prioridade do PT, que acabou ficando com as comissões de Constituição e Justiça, Relações Exteriores e Seguridade Social.
Para Simões, a comissão foi “tomada de assalto”. “A bancada evangélica convenceu os partidos a ceder suas vagas para o PSC e se formou maioria artificial. É manobra regimental, mas imoral.” O episódio, diz, deve servir de lição ao PT para que “negociações interpartidárias levem em conta o perfil do partido e dos seus indicados para a presidência de uma instituição tão cara aos movimentos sociais”.