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Estado de Minas

Disputa acirrada por filiações para 2014


postado em 10/03/2013 06:00 / atualizado em 10/03/2013 08:42

O discurso e a estratégia são os mesmos. O deputado federal Luís Tibé, presidente nacional do PTdoB, que na Câmara Municipal de Belo Horizonte controla uma bancada de cinco vereadores – quatro de sua sigla e um do PRP, partido comandado por seu pai, Tibelindo Soares Resende –, anuncia: repetirá em 2014 o feito da eleição do ano passado em BH. “Um dia depois das eleições municipais já comecei a trabalhar as chapas do ano que vem”, conta. “Estamos filiando todos os possíveis candidatos, que tenham no máximo por volta de 30 mil votos”, repete o refrão.

Os pequenos trabalham na mesma direção. Mas nem todos conseguem as filiações de que necessitam para fazer chapas eficientes, capazes de ultrapassar em votação o quociente eleitoral, mínimo necessário para que um partido ou coligação conquiste uma cadeira nos parlamentos. “Existe uma disputa entre partidos para formar chapas. Em Minas são só uns 70 candidatos testados em urna, com a votação variável entre 15 mil e 35 mil votos”, assinala Tibé. Na corrida pela formação de “músculos” nas chapas, as siglas tentam sair só das listas de votação dos candidatos em eleições anteriores. A prospecção de nomes é feita em todos os municípios. “Tem gente que não disputou eleição anterior e tem liderança na cidade ou na região. Às vezes é de algum setor organizado. Queremos esses candidatos de segmentos”, afirma Tibé.

Repetindo a trajetória – ele se elegeu deputado federal apenas dois anos depois de chegar à Câmara Municipal de Belo Horizonte –, alguns dos recém-eleitos vereadores na capital já planejam engrossar as chapas. “O Marcelo Álvaro Antônio vai sair para deputado federal”, afirma Tibé, referindo-se ao vereador eleito em primeiro mandato pela sigla de seu pai. “O Pelé do Vôlei também manifestou intenção de disputar para estadual, mas ainda não bateu o martelo”, acrescenta, cotando o novato do PTdoB. Eleitores que acabam de eleger os novos vereadores às favas, o importante é agregar às chapas nomes convenientes.

Sem ter eleito nenhum deputado estadual, o PTN, assim como o PRP, está em boas condições para convencer candidatos em potencial à sua chapa. O presidente municipal e estadual da legenda, Wellington Magalhães, já prepara uma estrutura para se eleger, ou à sua irmã, deputado estadual. “Não aceito nenhum deputado no PTN. Só teremos pessoas com no máximo 20 mil votos. Vamos eleger três estaduais e dois federais”, acrescenta Wellington, que é vice-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte.


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