Ainda enfrentando a onda de choque nos estados produtores de petróleo com a queda dos vetos presidenciais à lei dos royalties, o governo tenta, amanhã, aprovar no Senado o Orçamento Geral da União para este ano. O texto empacou no Senado, diante da obstrução liderada pelo PSDB. O líder do partido na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), defendeu na semana passada que seria necessário esgotar a pauta de 3 mil vetos ainda pendentes de posicionamento do Congresso antes de apreciar a peça orçamentária. Com isso, apenas a Câmara aprovou o Orçamento. No Senado, uma nova sessão para votar o texto está marcada para amanhã.
Após vetos dos royalties, Congresso tenta fechar votação do Orçamento de 2013
Ainda enfrentando a onda de choque nos estados produtores de petróleo com a queda dos vetos presidenciais à lei dos royalties, o governo tenta, amanhã, aprovar no Senado o Orçamento Geral da União para este ano. O texto empacou no Senado, diante da obstrução liderada pelo PSDB. O líder do partido na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), defendeu na semana passada que seria necessário esgotar a pauta de 3 mil vetos ainda pendentes de posicionamento do Congresso antes de apreciar a peça orçamentária. Com isso, apenas a Câmara aprovou o Orçamento. No Senado, uma nova sessão para votar o texto está marcada para amanhã.
O líder do PSDB confirmou que o partido pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a aprovação do Orçamento, caso o Senado aprove a peça antes de discutir os vetos presidenciais. A atitude surpreendeu o governo, que tinha costurado um acordo na véspera para que o texto fosse aprovado nas duas Casas, na semana passada. O projeto aprovado na Câmara prevê R$ 2,2 trilhões em receitas da União para 2013 e R$ 1,66 trilhão de despesas, incluindo investimentos, custeio e pagamentos da seguridade social. Um total de R$ 610 bilhões foi reservado para o refinanciamento da dívida pública.