Jornal Estado de Minas

Dilma enfrenta protestos em Alagoas

Agência Estado
As promessas da presidente Dilma Rousseff aos nordestinos foram feitas com a trilha de sonora de apitos insistentes de um pequeno grupo de manifestantes que conseguiu chegar até o local do evento, no canteiro de obras da construtora Queiroz Galvão, em Água Branca (AL). Munidos de cartazes contra políticos de vários partidos, os participantes diziam não fazer parte de qualquer movimento político.
Apesar do esquema de segurança e da distância que o público foi mantido, eles questionavam qual seria o uso dado ao Canal do Sertão, reclamavam de promessas não cumpridas de políticos e alternavam os apitos com palavras de ordem contra a presidente e outros políticos presentes, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB).

Antes do evento, outro protesto dificultou o acesso para quem vinha da capital do estado, Maceió. Duas rodovias federais foram fechadas por manifestantes que cobram o asfaltamento de um trecho de 49 km entre Alagoas e a divisa com Pernambuco da BR-316. Em seu discurso, a presidente se comprometeu a levar adiante essa obra.

No Palácio do Planalto, assessores de Dilma não consideram as viagens de Dilma problemáticas. Com popularidade em alta, a presidente não costuma ser alvo de manifestações. No entanto, sempre pelotões precursores são destacados para avaliar a segurança do local e movimentações atípicas.