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Ministra pede que senadores aprovem PEC das Domésticas ainda em marçoPEC que dará mais direitos trabalhistas às domésticas começa a tramitar no Senado Câmara aprova PEC das Domésticas em segundo turnoLei garante 17 novos direitos ao empregado domésticoLei das domésticas engorda FGTS em R$ 5,5 bi por anoSenado vota PEC das empregadas domésticas na terça-feiraApós um intenso debate entre os parlamentares, eles decidiram acatar uma emenda apresentada pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC) que evidenciava essa garantia à licença maternidade. Por se tratar de uma emenda de redação, regimentalmente a proposta não precisará para a apreciação da Câmara dos Deputados e seguirá, agora, direto para votação no plenário do Senado. Há expectativa de que o assunto seja votado no plenário na semana que vem.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou a pressa com que o assunto foi apreciado. "Temos de atentar à nossa própria casa, pelo menos aqueles que moram em apartamento funcional, naquele quartinho, no fundo, que não segue a legislação", afirmou Taques em referência aos próprios parlamentares.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato tucano ao Planalto, também fez coro contrário à pressa da base aliada em aprovar o texto. "Não acredito que as trabalhadoras domésticas se sentiriam menos homenageadas se a proposta fosse aprovada daqui um mês, em referência ao dia da empregada doméstica, comemorado em 27 de abril. "(É essa) a pirotecnia das comemorações permanentes que o governo vem conduzindo", disse
O senador Agripino Maia (DEM-RN), que votou pela aprovação da matéria, disse que a proposta vai gerar uma série de demandas na Justiça. "Ninguém se iluda que a quantidade de pessoas que vai poder contratar domésticas vai diminuir", disse Maia. O parlamentar citou que tem quatro empregados domésticos em Brasília e no Rio Grande do Norte.