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Estado de Minas

Vice do PSB defende candidatura de Eduardo Campos em 2014


postado em 14/03/2013 08:44 / atualizado em 14/03/2013 08:50


O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, defendeu nessa quarta-feira, durante reunião do partido em Teresina, o nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para disputar as eleições presidenciais de 2014. “O governador de Pernambuco é o que está mais preparado pra isso. Se ele aceitar a missão, estaremos prontos para apoiá-lo. Esse é o caminho mais viável para 2014”, afirmou.

O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), confirmou a mesma tese, mas foi mais cauteloso. “Todo partido almeja chegar ao poder. Existem possibilidades de termos candidato. O nome do Eduardo Campos é bem aceito e gera uma esperança. Mas vamos tratar de eleição em 2014”, ponderou.

Articulador

Roberto Amaral disse que se a candidatura for oficializada, Wilson Martins será um articulador da campanha. “Torcemos sempre para que o partido chegue ao poder. Eduardo Campos é bastante preparado”, insistiu Amaral.

Quando se falou no PSB deixar os cargos e os ministérios no governo Dilma Rousseff, Roberto Amaral reagiu: “Por que faríamos isso? Somos da base do governo. Ajudamos a eleger a presidente Dilma e, antes, o presidente Lula. Continuamos apoiando o governo. Não tem porque sair”, afirmou Amaral.

Segundo Wilson Martins, Roberto Amaral é uma das cabeças pensantes do PSB e conhece bem sociologia, socialismo e o capitalismo brasileiro, com diversos artigos e livros publicados sobre o assunto. Ele já foi ministro de estado e estava no Piauí para participar do evento do PSB e lançar livros de sua autoria.O governador ainda comentou que o PSB do Piauí foi o que mais elegeu mulheres prefeitas de todos os estados brasileiros.

Enquanto opera nos bastidores, o governador de Pernambuco segue despistando publicamente suas intenções de concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem. Indagado nessa quarta-feira sobre suas movimentações eleitorais, ele respondeu: “2014 a gente discute em 2014. Nem ganhamos em 2012 ainda, estamos terminando as tarefas de 2012 ainda, como é que nós vamos colocar o Brasil em um debate em 2014? Acho que é hora de 2013 pautar o que una os brasileiros, é hora de enfrentar a pauta densa que tem sobre a mesa nacional”, afirmou Campos. E finalizou com um recado: “Quem quiser discutir 2014 que fique bem à vontade, nós vamos discutir 2013 para também ganhar 2014”.


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