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Governo não antecipará receita de royalties, diz relatorNovas regras dos royalties só valerão em maio, diz ANPDestino dos royalties do petróleo começa a ser discutido hoje no CongressoEduardo Campos diz que falou com Dilma sobre eleições de 2014Campos volta a pregar entendimento sobre royaltiesDerrubada de veto não revoga MP que destina royalties do petróleo à educação, diz CGUDilma promulga Lei dos Royalties do Petróleo; legislação vai agora para o STFDilma promulga lei dos royalties do petróleoRio reafirma disposição de entrar no STF e lamenta proposta dos estados não produtoresNa terça-feira, Campos propôs um acordo em reunião com outros governadores em Brasília para tentar evitar que a disputa seja definida pelo Poder Judiciário. "Esse é um dos problemas de antecipar o debate eleitoral, que eu fui sempre contra. É que tudo o que se vai discutir no Brasil vira um debate eleitoral agora", disse o governador de Pernambuco.
"Quem fala dessa forma está dando razão à tese que sempre defendi, que em 2013 a gente tinha que cuidar de 2013, e não de 2014. Tem muita gente entendendo que propor esse entendimento é positivo para o País", afirmou Campos, nesta quinta-feira à tarde, logo após participar de um almoço com empresário na sede da Confederação Nacional do Comércio, no Rio.
Apesar da proposta de acordo para a questão dos royalties ter sido bem recebida por alguns dos governadores reunidos em Brasília, Campos foi bombardeado por críticas. As mais explícitas vieram do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB).
Aliado do governador fluminense, Sérgio Cabral Filho (PMDB), o parlamentar divulgou nota em que acusa Campos de liderar, "de forma irresponsável, a quebra do pacto federativo, colocando estado contra estado".
"Naquele momento, Campos já sabia que esta manobra era ilegal e inconstitucional. Ainda assim, não aceitou diálogo em momento algum, radicalizando o discurso e as ações. Agora, por motivos de ordem político eleitoral, o governador de Pernambuco muda sua postura propondo uma negociação", acusou o presidente da Alerj.