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Marco Feliciano busca apoio de Henrique Alves para manter cargoPresidente da Câmara pede a Feliciano equilíbrio na Comissão de Direitos HumanosEstreia de Marco Feliciano é marcada por muito bate-boca e protestoDeputados lançam Frente Parlamentar dos Direitos Humanos em oposição a FelicianoVídeos na internet mostram cultos em que deputado e pastor Feliciano faz críticas a gaysPasseata contra pastor Marco Feliciano reúne cerca de 800 pessoas no centro de BHOutro grupo do PSC, porém, preocupa-se com as consequências negativas do chamado “fator Feliciano”. “Espero que a população saiba dissociar, porque há também, no partido, evangélicos que não concordam com ele, católicos e até espíritas, e o impacto pode ser bom para uns e ruim para outros”, avalia um parlamentar da sigla. O deputado Sílvio Costa (PTB-PE) critica a politização do tema. “Se estabeleceu um jogo eleitoral na CDHM; é um grande teatro em que os dois lados querem agradar a seus públicos e devem dobrar o número de votos”, reclama.
Ao ser cobrada uma ação incisiva no impasse, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), reuniu-se separadamente com Feliciano, com o líder do PSC, André Moura (SE), e com parlamentares contrários à permanência do pastor na CDHM. “As cenas (de briga na comissão) são lamentáveis. Pedi a ambos os grupos um comportamento de equilíbrio, moderação e responsabilidade, porque esse radicalismo não está compatível com o que a Casa tem o dever de apresentar à sociedade brasileira”, comentou Henrique.
Ainda nessa quinta-feira, no plenário da Câmara, críticos de Feliciano chamaram a atenção para um vídeo que circula na internet em que o pastor faz críticas ao Congresso e ao governo. “Me apavora chegar a Brasília toda terça-feira, entrar na Câmara dos Deputados e saber como o diabo está infiltrado no governo brasileiro. Satanás levantou seu ativismo neste país”, disse o deputado, em um culto evangélico. O deputado Chico Alencar (PSol-RJ) rebateu a fala do pastor. “Qualquer um pode desenvolver sua atividade pastoral num outro plano. Agora, dizer tudo isso é muito primário, rebaixado, medieval, e é claramente um ataque à ética e ao decoro parlamentar”, criticou. (Colaborou Juliana Colares)