Na ação protocolada nesta sexta-feira, o governo paulista argumenta que uma mudança na distribuição dos royalties de contratos já em vigor fere os dispositivos constitucionais da autonomia federativa, legalidade orçamentária, equilíbrio orçamentário e caráter cogente do planejamento. Na visão de São Paulo, também seriam violados os princípios de solidariedade e segurança jurídica. As perdas para o Estado com a mudança são estimadas em R$ 4,9 bilhões até 2020.
O governo paulista argumenta que a expectativa de receitas com base em contratos em vigor já consta dos planejamentos públicos e sua retirada seria uma espécie de "intervenção" em suas finanças.
Além dos governos dos três Estados com maior produção de petróleo, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro também impetrou uma ação no STF sobre o tema. A ação dos deputados estaduais pede a derrubada integral da lei. A norma é descrita como uma "violação ao pacto federativo".