Depois de ter tido a indicação preterida pelo PMDB mineiro para o ministério de Dilma Rousseff, o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB) defendeu ontem que representantes de Minas Gerais se unam para indicar um nome do PR para o Ministério dos Transportes, pasta que almejava. “Acho lamentável que o PMDB mineiro tenha perdido a oportunidade de fazer o ministro dos Transportes, pasta que neste momento mais interessa ao nosso estado, trocando-o por vaga na Agricultura”, afirmou. Para ele, o pleito do PMDB ficou “enfranquecido” com essa troca e a pasta destinada ao partido “não resolverá os problemas de logística do estado”.
Antes de o nome do deputado federal Antônio Andrade, presidente do PMDB mineiro, ter sido anunciado para o Ministério da Agricultura, Leonardo Quintão tinha expectativa de ser escolhido para os Transportes. “Temos de curar o luto de Minas, independentemente de ser eu ou outro (a ocupar a pasta)”, afirmou, ao defender a indicação do PR para a pasta que almejava e citar os deputados federais Jaime Martins e Bernando Santana como possíveis candidatos.
Quintão, entretanto, não escondeu a mágoa com o governo federal. “Quando me pediram para desistir da candidatura a prefeito no ano passado, o Fernando Pimentel (ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e o Michel Temer (vice-presidente da República) falaram em nome da presidente Dilma e inclusive me colocaram no telefone com ela. Ofereceram a mim um cargo de primeiro escalão. Na ocasião eu sugeri os Transportes”, revelou Quintão. Insatisfeito com o fato de nem ter sido consultado no processo que levou Antônio Andrade para a Agricultura, o parlamentar afirmou, referindo-se ao governo Dilma: “Estou sem compromisso daqui para a frente”.
Na avaliação de Leonardo Quintão, não apenas Minas, mas também o PMDB nacional nada ganhou com a reforma ministerial. “No jogo nacional, o Mendes Ribeiro estava enfraquecido, mas não queria sair da Agricultura”, disse. Segundo Quintão, quando o PMDB de Minas aceitou a Agricultura – que ele considera “uma pasta menor”– abriu espaço para que Michel Temer tirasse Mendes Ribeiro (RS), que retornou à Câmara dos Deputados. “Já o Moreira Franco, que estava na Secretaria de Assuntos Estratégicos, e não é ligado à bancada do Rio de Janeiro, foi para a Secretaria da Aviação. Foi indicação do Temer e não do PMDB do Rio”, considerou Quintão, que criticou em seguida: “O PMDB nacional trocou então seis por meia dúzia”.
Para Quintão, se em vez de aceitar a Agricultura o PMDB de Minas tivesse insistido na pasta dos Transportes, teria sido bem-sucedido. “Não estou triste pelo Antônio Andrade. O respeito, sei que ele será um excelente ministro. Mas Minas precisava dos Transportes”, afirmou, referindo-se ao fato de que é grande a demanda do estado por obras viárias. “A BR 381, a BR 040, o Rodoanel, a reforma do Anel Rodoviário e várias outras obras essenciais saem perdendo. Se fosse escolhido um ministro de Minas, teríamos condições de priorizar essas obras para o estado”, afirmou, considerando que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes está “parado” e o ministério “inerte”.
Antes de o nome do deputado federal Antônio Andrade, presidente do PMDB mineiro, ter sido anunciado para o Ministério da Agricultura, Leonardo Quintão tinha expectativa de ser escolhido para os Transportes. “Temos de curar o luto de Minas, independentemente de ser eu ou outro (a ocupar a pasta)”, afirmou, ao defender a indicação do PR para a pasta que almejava e citar os deputados federais Jaime Martins e Bernando Santana como possíveis candidatos.
Quintão, entretanto, não escondeu a mágoa com o governo federal. “Quando me pediram para desistir da candidatura a prefeito no ano passado, o Fernando Pimentel (ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e o Michel Temer (vice-presidente da República) falaram em nome da presidente Dilma e inclusive me colocaram no telefone com ela. Ofereceram a mim um cargo de primeiro escalão. Na ocasião eu sugeri os Transportes”, revelou Quintão. Insatisfeito com o fato de nem ter sido consultado no processo que levou Antônio Andrade para a Agricultura, o parlamentar afirmou, referindo-se ao governo Dilma: “Estou sem compromisso daqui para a frente”.
Na avaliação de Leonardo Quintão, não apenas Minas, mas também o PMDB nacional nada ganhou com a reforma ministerial. “No jogo nacional, o Mendes Ribeiro estava enfraquecido, mas não queria sair da Agricultura”, disse. Segundo Quintão, quando o PMDB de Minas aceitou a Agricultura – que ele considera “uma pasta menor”– abriu espaço para que Michel Temer tirasse Mendes Ribeiro (RS), que retornou à Câmara dos Deputados. “Já o Moreira Franco, que estava na Secretaria de Assuntos Estratégicos, e não é ligado à bancada do Rio de Janeiro, foi para a Secretaria da Aviação. Foi indicação do Temer e não do PMDB do Rio”, considerou Quintão, que criticou em seguida: “O PMDB nacional trocou então seis por meia dúzia”.
Para Quintão, se em vez de aceitar a Agricultura o PMDB de Minas tivesse insistido na pasta dos Transportes, teria sido bem-sucedido. “Não estou triste pelo Antônio Andrade. O respeito, sei que ele será um excelente ministro. Mas Minas precisava dos Transportes”, afirmou, referindo-se ao fato de que é grande a demanda do estado por obras viárias. “A BR 381, a BR 040, o Rodoanel, a reforma do Anel Rodoviário e várias outras obras essenciais saem perdendo. Se fosse escolhido um ministro de Minas, teríamos condições de priorizar essas obras para o estado”, afirmou, considerando que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes está “parado” e o ministério “inerte”.