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Para Anastasia, eleição de Aécio é 'passo estratégico'Aécio busca apoio paulistaAnastasia defende eleição de Aécio à presidência do PSDBNo final da semana passada, aliados do ex-governador pediram a presidência do PSDB para Serra, como revelou o Estado na edição de sábado. O tucano disse que não autorizou ninguém a negociar em seu nome e não declarou se teria interesse no cargo. O ex-governador tem mantido conversas com o PPS e ameaça deixar o PSDB.
Em almoço com os parlamentares paulistas no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin disse que a presidência do partido pode ser uma fonte de problemas burocráticos para Aécio e que o senador deveria agora se dedicar a percorrer o País. Declarou ainda que a disputa pela Presidência da República é mais que uma disputa interna. Dois parlamentares argumentaram e disseram que a nomeação de Aécio para a presidência do partido já estava avançada e que não havia mais como o senador recuar.
“Alckmin não quer deixar Aécio na zona de conforto”, afirmou um dos participantes do encontro. Alckmin é potencial candidato à Presidência em 2018 e não tem interesse em entregar o controle total do partido para o grupo de Minas.
O governador, no entanto, não mencionou sua opinião sobre a indicação de Serra para a presidência do PSDB. No Palácio dos Bandeirantes, os tucanos defendem que o ex-governador seja indicado para o Instituto Teotônio Vilela (ITV), centro de estudos do partido. Em 2011, a direção do partido estudou entregar o cargo a Serra, mas o posto ficou com o ex-senador Tasso Jereissati (CE), aliado de Aécio.
Mesmo os tucanos de Minas Gerais admitem que será necessário “integrar Serra ao projeto partidário” com o objetivo de unificar o PSDB, mas esperam que o ex-governador apresente abertamente suas pretensões políticas antes de abrir espaço para ele na direção da sigla. Os aliados do senador acreditam que uma articulação mais suave deve ser conduzida pelos tucanos de São Paulo: Alckmin e FHC.