Para tentar amenizar os prejuízos causados aos cofres públicos com as atividades do contraventor Carlinhos Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira, a Justiça determinou a perda dos bens dele, de mais quatro integrantes da quadrilha que ele comandava e de “laranjas”. Conforme o Ministério Público Federal, entre os bens confiscados estão apartamentos, lotes, casas, fazendas, empresas, carros importados e até aeronaves. Ao todo, valor retido deve ultrapassar R$ 100 milhões. A Justiça ainda fixou multa de R$ 156 mil, em favor da União. Todos foram condenados pelo envolvimento no esquema de exploração de máquinas caça-níqueis e jogos de azar, desmantelado pela Polícia Federal no ano passado.
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Cachoeira presta depoimento sobre jogos ilegais no DFJogatina comandada por Carlinhos Cachoeira encolheu, mas não acabou Caso Cachoeira: Congresso esfria pizza em arquivoPolícia fecha bingo de homem ligado a Carlinhos CachoeiraAs perdas no nome de Lenine Araújo são de dois carros e três terrenos (dois de 360 m² e um de 200 m²) em Valparaíso (GO), além de dois imóveis em Caldas Novas, estimados no valor de R$ 300 mil. Enquanto para o sargento da Aeronáutica, Idalberto Matias, o Dadá, a perda, em seu nome, consiste em dois carros e um apartamento em Brasília no valor de R$ 600 mil. Por último, Raimundo Queiroga, com uma fazenda de 10 mil m² em Luziânia, cujo valor é estimado em R$ 1 milhão.
Em nome de “laranjas” e de empresas, está uma lista de bens que ultrapassa a casa dos R$ 100 milhões: apartamentos de luxo (no Rio de Janeiro, nos bairros nobres de Goiânia), fazendas e até uma aeronave (no valor de R$ 750 mil), além de carros importados.
O juiz federal, assim como os procuradores Daniel Salgado e Leia Batista não deram entrevista sobre a decisão. Porém, um dos advogados de Carlinhos Cachoeira disse que à decisão cabe recurso junto ao Tribunal Regional Federal (TRF1). Mesmo assim, os bens seguirão bloqueados e o processo tende a ser longo.
Com Agência Estado