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Eduardo Campos vende imagem de 'grande gestor' no SudesteArcebispo diz que vê 'esperança' em Dilma e CamposCampos minimiza resultados da pesquisa CNI-IbopePT mapeia movimentação de potenciais adversários em 2014Ala do PT lança Paulo Teixeira à presidência do partidoCampos: mais afinidades do que divergências com SerraJarbas oferece cozido para ex-desafeto Eduardo CamposAinda que o PT tenha o conforto da popularidade da presidente Dilma Rousseff (63% aprovam a gestão e 79% aprovam a petista, segundo o CNI/Ibope), candidata à reeleição, petistas sabem que a disputa em dois turnos é incerta e trabalhosa. Tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto Dilma tiveram de enfrentar segundos turnos com o PSDB para chegarem ao poder.
Segundo aliados do governador pernambucano, não há como ele medir as condições para se lançar candidato em 2014 sem considerar os passos da oposição. Um auxiliar de Eduardo Campos resume assim a ofensiva: “Para os tucanos, é bom que ele se candidate. Para ele, é bom flertar com o PSDB”.
Campos já disse aos tucanos que tem interesse na manutenção da candidatura de Aécio. O presidente do PSB acredita que o nome do tucano na urna ajuda a afastar a imagem de que ele seria um candidato de oposição a Dilma, papel que será ocupado pelo PSDB.
Aécio soube nesta semana sobre o encontro de Campos e Serra, e teria ficado “estupefato”, segundo um correligionário. Chegou ao mineiro a informação de que o encontro fora intermediado pelo ex-senador catarinense Jorge Bornhausen (PSD). No PSDB, o episódio foi interpretado como mais um passo de Serra para pressionar Aécio. O ex-governador se articula para ganhar maior espaço e visibilidade no partido. Lideranças tucanas ligadas a Serra pediram que ele ocupe a presidência do PSDB. O tucano reagiu e disse que ninguém pode negociar em seu nome no partido.
O Estado de S. Paulo.