O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), está por um fio e sua situação deve ser resolvida até amanhã . Numa semana mais curta por conta do feriado, esse será um dos grandes tema do Legislativo, já que o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deu prazo para dar fim ao episódio. Nas últimas semanas, os dias de sessão da CDHM transformaram a Câmara em campo de batalha entre Feliciano e ativistas que querem vê-lo fora da presidência. Com o barulho das manifestações, o trabalho da comissão não andou, incomodando o comando da Casa. “Do jeito que está tornou-se insustentável. Eu espero até, no máximo, terça-feira, uma decisão. Agora, passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados”, declarou Henrique Alves na última quinta-feira. Diante da intimação, o PSC deve reunir-se mais uma vez com o pastor na terça para tentar convencê-lo a renunciar.

Quem também está na corda bamba é o deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos e 4 meses de prisão. O acórdão com a sentença foi publicado na semana passada e hoje vence o prazo para que a defesa apresente embargos para contestar algum passo do julgamento. Se isso não for feito, o mandado da detenção de Donadon já poderá ser expedido. (AC)