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Estado de Minas

PSDB se reúne em São Paulo para debater candidatura de Aécio

Ao chegar ao encontro, o tucano afirmou que o partido precisa demonstrar ser alternativa em relação ao modelo de gestão do PT


postado em 25/03/2013 13:31 / atualizado em 25/03/2013 13:54

São Paulo, 25 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) se reuniu na manhã desta segunda-feira com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outros caciques do PSDB paulista em mais um movimento para pavimentar sua candidatura à presidência do partido e, em 2014, à Presidência da República.

Participaram também do encontro três nomes de confiança do ex-governador José Serra: o vereador Andrea Matarazzo, o vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman, e o senador Aloysio Nunes Ferreira.

Aécio chegou ao Instituto FHC (iFHC), no centro de São Paulo, acompanhado do atual presidente do partido, deputado Sérgio Guerra (PE), afirmando que chegou o momento de o PSDB se reestruturar. "Nós devemos dar um passo a mais, um passo adiante a partir de agora", propôs. "O PSDB é a grande alternativa a esse modelo de gestão do PT, e precisamos traduzir com maior clareza para a população o que nos diferencia".

Na tarde desta segunda, Aécio fará críticas ao governo federal em uma palestra na sede estadual do PSDB. O objetivo é calibrar o discurso tucano de oposição à presidente Dilma Rousseff e buscar a unidade partidária em torno de seu nome.

Ao chegar ao iFHC, Aécio também disse esperar o apoio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para definir o nome do PSDB à Presidência da República. "Eu não sou candidato à Presidência da República a qualquer custo. O PSDB terá um candidato e esse candidato, para ter sucesso, terá de ter o apoio do governador Geraldo Alckmin", afirmou.

Rejeição

A depender de Alberto Goldman, o apoio do PSDB paulista à candidatura à Presidência de Aécio ainda pode estar longe. Ao chegar à reunião, ele destacou que, segundo a última pesquisa Ibope, 47% dos eleitores, no voto estimulado, não escolheram o nome de Dilma e, entre os oposicionistas, Serra ainda é o segundo colocado, com 12%, mesmo tendo Aécio, quarto colocado, com 7%,como opção.

Em análise publicada em seu blog na noite de domingo, Goldman destacou que a rejeição de Serra - a mais alta entre os nomes citados da pesquisa - poderá cair se o governo Dilma enfrentar problemas na condução da economia, assim como a rejeição a Aécio poderá subir, à medida em que mais eleitores o conhecerem.


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