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Dilma e Aécio estão no mesmo diapasão, diz MarinaPara Aécio, exposição dá vantagem à Dilma em disputaDatafolha: Dilma lidera com 58% de intenções de voto para presidência, Aécio fica em 3ºPolíticos vivem "depressão" pré-candidaturaDilma convida Afif e tenta aliança informal com PSDWagner disse que é "precipitado" a oposição querer lançar agora um nome para as eleições presidenciais de outubro de 2014, pois ainda há muito tempo para isso ser feito. "Está precipitado, mas isso é inevitável. A agenda da classe política sempre está focalizada na eleição" , ponderou. "Mas essa história é muito longa para termos já o último capítulo", disse.
Sobre a possível candidatura de Eduardo Campos ele afirmou ser natural que seu nome tenha surgido na corrida presidencial. "Ele é um cara de sucesso. Tem dois governos bem avaliados. Nesse aspecto o nome dele acaba surgindo", afirmou.
Sobre os contatos de Campos com lideres do PSDB, como o ex-prefeito de São Paulo José Serra, Jaques Wagner disse que é um fato que gera efeitos políticos dúbios. "Há um flerte de um pedaço da oposição à presidente Dilma e ao projeto dela. E também há um flerte para criar problemas do lado de cá", destacou.
"Na hora que se firmar uma candidatura mesmo de oposição, que em tese seria do PSDB, ai é que eu acho que o jogo ficará mais claro", afirmou Wagner. Ele citou que a atuação do senador Aécio Neves de buscar visibilidade nacional tem lógica política. "Está correto. Eles (PSDB) tentam organizar o time deles. E no time deles por enquanto o nome que parece que está mais credenciado é o do Aécio", disse.
Sobre a sua própria sucessão ao governo da Bahia, Jaques Wagner ressaltou que o PT tem três candidatos: o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, o senador Walter Pinheiro e de Rui Costa. Perguntado qual é o nome que apoia, o governador soltou uma gargalhada: "ah, aí você quer me complicar." (