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Estado de Minas

Dilma tenta amenizar constrangimento com Eduardo Campos elogiando a mulher dele


postado em 26/03/2013 00:12 / atualizado em 26/03/2013 07:31

Brasília – Apesar do desconforto explícito no evento dessa segunda-feira  em Serra Talhada, Dilma tentou quebrar o gelo diversas vezes ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), elogiando nominalmente a mulher dele. “A dona Renata é um exemplo de mulher nordestina comprometida com uma das questões principais do nosso país, que é a questão das crianças. Eu reconheço, aqui de público, a contribuição que ela deu no meu governo para a questão das creches”, enalteceu.

A presidente também fez um gesto político de deferência, ao elogiar também o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, “apaixonado por Pernambuco”, nas palavras dela. Indicado por Campos , Bezerra tem sido alvo de críticas dos petistas, que pedem a sua exoneração desde que o governador de Pernambuco começou a insinuar-se como postulante ao Palácio do Planalto nas eleições de 2014.

Dilma fez questão de abrir espaço, em seu discurso, para que Bezerra anunciasse a construção de um trecho da Transnordestina. “Além de lançar a concessão ferroviária que liga o Porto de Suape ao Porto de Aratu (BA), que é essa ferrovia Recife-Salvador, nós vamos também ter a opção – que é um sonho antigo, sonho de mais de 60, 70 anos – de criar a Centro Atlântica de Juazeiro até Salvador. Com apoio do governador Eduardo Campos, com apoio da presidente Dilma, a gente está obtendo uma grande conquista: a integração ferroviária do Nordeste”, afirmou o ministro.

A presidente prometeu que o governo brasileiro fará novos investimentos no setor, além dos R$ 133 bilhões previstos para os próximos 25 anos.  “Nós vamos mudar ainda mais”, destacou  Dilma Rousseff. (PTL)

Cúpula discute parcerias

A presidente Dilma Rousseff se reúne hoje e amanhã, em Durban, na África do Sul, com os líderes políticos da Rússia, Índia, China e África do Sul, na 5ª Cúpula do Brics. Em pauta, o esforço conjunto para ampliar parcerias econômicas e comerciais. Um dos destaques da discussão deve ser a criação de uma nova instituição bancária, uma espécie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Pelos dados do FMI, os Brics são responsáveis por cerca de um terço da população mundial e mais de um quarto da área terrestre. De acordo com informações do governo chinês, de 2001 a 2010, o comércio entre os países do grupo teve aumento anual de 28%, alcançando US$ 230 bilhões.


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