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Rui Falcão diz que candidatura de Lindbergh ao governo do RJ é para valerPMDB nacional quer Lindbergh fora da disputa no RJPT lança Lindbergh para governador do Rio em 2014O presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, negou responsabilidade pela veiculação, mas disse que o parlamentar petista “tem de responder à Justiça” pelas acusações.
A troca de acusações ocorre enquanto o grupo de Cabral tenta viabilizar a candidatura do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, ao Palácio Guanabara. O PMDB quer ter o apoio do PT local.
“Colocaram nas denúncias minha família, minha mãe, até meu pai, falecido há muito”, queixou-se Lindbergh. “Assim me colocam no papel de assumir a oposição no Rio de Janeiro. É uma consequência concreta”, disse Lindbergh ao Estado. Anteontem, o senador contra-atacou, acusando o governo Cabral de não ter aplicado verbas já liberadas pelo governo federal para prevenção às consequências de chuvas. Há uma semana, chuvas atingiram Petrópolis, matando 33 pessoas.
Ele classificou como infundadas e “requentadas” as acusações - baseadas em depoimentos de Elza Elena Barbosa Araújo, ex-chefe de Gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu, cidade de que Lindbergh foi prefeito por dois mandatos. A ex-funcionária disse que o petista cobrava propinas de até R$ 500 mil por contrato. “Temos resposta para tudo”, afirmou Lindbergh, para quem os peemedebistas “querem jogar todo mundo na lama”. “Que desespero é esse? Querem ganhar por W. O.?”
‘Abstrato’
Picciani procurou desvincular o PMDB das denúncias, mesmo diante da afirmação da revista de que os documentos teriam saído da legenda. “PMDB é abstrato”, disse. “Os dados são todos de um processo no Supremo. Lindbergh tem de responder à Justiça. O PMDB não tem nada a ver com isso.” Cabral, em nota, também se desvinculou da origem das denúncias.