Brasília, 26 - A incômoda situação do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara provocou um bate-boca entre líderes partidários em reunião fechada na manhã desta terça-feira. O líder do PSol, Ivan Valente (SP), cobrou do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a prometida solução para o caso e foi interrompido pelo líder do PSC, André Moura (SE), que ameaçou cancelar a reunião convocada para esta tarde na tentativa de convencer Feliciano a renunciar. Alves interveio na discussão e Moura manteve o encontro de seu partido para debater o tema.
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Partido de Marco Feliciano busca por uma saída honrosaArtistas, políticos e ativistas fazem ato em repúdio ao pastor Marco FelicianoPSC decide nesta terça-feira o futuro do pastor Marco FelicianoHenrique Alves discute com líderes situação de FelicianoPSC decide manter Feliciano na presidência da comissãoO líder do PSC confirmou a discussão e disse que o partido não aceitará pressão para tomar uma decisão. "Eu disse que se houver pressão eu cancelava a reunião. Nós vamos manter a nossa pauta, mas sem pressão, a intenção é decidir essa situação ainda hoje, mas não tem problema nenhum deixar para depois da Páscoa, um mês ou dois meses", afirmou Moura ao sair da reunião.
Ele reiterou que foi pedido para Feliciano reavaliar sua posição de permanecer no cargo e afirmou que a reunião da bancada e da Executiva do PSC nesta tarde tentará buscar uma solução. Reconheceu que a pressão pela saída do pastor decorre das manifestações populares contra ele. "O partido não pode tomar uma posição só pela Casa, é preciso ouvir as ruas, a sociedade, as manifestações contra e a favor, é isso que mais importa e será levado em conta".