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Dilma convida Afif e tenta aliança informal com PSDDilma baseará campanha em energia, juros e comidaDilma aponta favorito para ministério e divide PRNo início da tarde, Walter Pinheiro reuniu-se com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e com a bancada gaúcha do Senado para pedir apoio a sua proposta. Nos últimos dias, o relator tem feito várias reuniões com governadores e parlamentares a fim de conseguir apoios em prol da aprovação do projeto.
Pela proposta de Pinheiro, a partir de 2013, o piso da arrecadação do fundo que será repassada aos Estados e ao Distrito Federal permanecerá idêntico ao deste ano. O excedente do que for recolhido via FPE, segundo o parecer, deverá ser rateado até o final de 2017, tendo como base dois critérios: proporcional a 50% da população de cada uma das unidades da federação e inversamente proporcional a 50% da renda domiciliar per capita, apurados, para os dois fatores, no ano imediatamente anterior. A partir de 2017, novo critério terá de ser aprovado por outra lei, caso contrário, a regra proposta pelo petista continuará em vigor.
O relator não descarta alterar de última hora sua proposta em plenário. "Se tiver ajustes para fazer pelo relator, só pode ser feito em plenário", afirmou Walter Pinheiro.
A adoção de novos critérios para o FPE está envolta em uma disputa jurídica. No dia 24 de janeiro, o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deu mais 150 dias de prazo para o Congresso aprovar uma nova regra com o rateio dos recursos do fundo. Em 2010, o Supremo havia considerado a atual fórmula de distribuição de recursos ilegal e deu prazo até o final de 2012 para que o Congresso aprovasse uma nova lei - o que não foi feito. Se a proposta for aprovada, a matéria tem de ser ainda apreciada pela Câmara dos Deputados.