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Livre do processo, Léo Burguês diz que não vê viés político em acusações contra eleVereadores reclamam da relação da PBH com a CâmaraEle referia-se ao veto ao PL 14/09, que trata de uso e capitação racionais de água, que foi mantido. Antes da votação, Burguês desceu da mesa diretora e se pronunciou no microfone do plenário, dizendo ter saudades de Neusinha: “Se for mantido o veto desse projeto, vou entrar com ele de novo amanhã”. Dos 18 vetos do prefeito Marcio Lacerda (PSB) incluídos na pauta ontem, apenas sete foram apreciados, sendo que cinco foram mantidos e dois seráo votados novamente.
O líder do governo questionou o fato de o PL 177/13, que deve aumentar o salário dos servidores da Câmara, ter sido o único a entrar na pauta de hoje além dos 13 vetos remanescentes, e cobrou a numeração dos projetos do governo. “Se ele (Burguês) passou o projeto de remuneração dos servidores na frente dos outros, não está cumprindo com sua palavra. Os projetos do governo não receberam nem número ainda. Ele está usando dois pesos e duas medidas”, reclamou. O presidente da Casa argumentou que está seguindo a ordem cronológica de apresentação dos projetos e justificou que o salário dos funcionários deve ser votado obrigatoriamente agora.
Preto disse que Burguês está falando inverdades sobre a dengue e sobre o empenho da prefeitura na gestão da saúde e questionou: “É estranho ele (Burguês) falar mal da saúde se o secretário, Marcelo Teixeira, é do partido dele e está empenhado em melhorar a situação da cidade. Inclusive já encaminhou projeto de lei para a Câmara”. Burguês prometeu falar mais do assunto hoje e disse que a questão da saúde pode se tornar um caos se o Legislativo não tratar do assunto.