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Haddad pede união de prefeitos por recursos federaisHaddad vai a Brasília para tirar projetos do papelNo Congresso, Haddad pede apoio à candidatura de São Paulo para Expo 2020Tocantins demite servidores para cumprir Lei de Reponsabilidade FiscalHaddad espera indexador menor da dívida até junhoO prefeito, porém, descongelou também dezenas de cargos nas subprefeituras e até na Biblioteca Municipal.
A decisão de Haddad ocorre também no momento em que sua base governista na Câmara Municipal tenta cobrar a fatura pela votação a favor de projetos que tiraram do papel promessas de campanha do prefeito, como o fim da taxa da inspeção veicular e a autorização para a compra de um terreno de R$ 62,1 milhões destinado a um novo campus da Unifesp, na zona leste.
Pressão
O líder de governo, Arselino Tatto (PT), avalia ser normal a pressão dos aliados por mais cargos. "Somos um governo de coalizão, é natural que nossos aliados queiram participar e ajudar na gestão", argumentou o líder do governo petista. A oposição ao prefeito acusa o governo de querer lotear a máquina administrativa para facilitar as votações no Legislativo.
"Parece excessivo o número de cargos descongelados. Espero que isso não seja uma moeda de troca para receber apoio político de aliados, um mero loteamento. Não podemos permitir jamais o uso da máquina pública para esses fins. Que os cargos sejam ocupados por pessoas que podem realizar um serviço de excelência elevando os padrões do atendimento público", afirma Ricardo Young (PPS).