Com uma performace de dar inveja, o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) conseguiu esvaziar a plateia de seu interrogatório que aconteceu ontem nessa sexta-feira, onde responde a processo por estelionato, e evitar novos tumultos e protestos contra sua presença na Presidência da Comissão de Direitos Humanos. O truque usado foi a antecipação em quase duas horas da sua apresentação à Justiça, marcada para as 14h30. Marco Feliciano chegou ao prédio anexo da Corte, acompanhado de seu advogado, por volta das 12h e entrou pela garagem. Ele convenceu o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso a antecipar a audiência. O depoimento foi dado a portas fechadas.
Diploma Na noite de quinta-feira, o pastor viveu pelo menos um momento de descontração em meio à pressão para que renuncie à Presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara: a Federação Brasileira de Defesa dos Direitos Humanos (FBDH), com sede em Salvador, entregou ao parlamentar um diploma em que o reconhece como “defensor dos direitos humanos”. Em seu perfil no Twitter, o deputado disse ter ficado "emocionado" com a homenagem. Segundo o presidente da FBDH, Elizeu Rosa, esse tipo de diploma é entregue a pessoas que desenvolvam atividades sociais e tenham o nome aprovado pelos integrantes da entidade. Anualmente são homenageadas sete pessoas.