Mais um partido em Minas deve lançar candidatura própria para o governo do Estado. Desta vez, quem oficializou a intenção foi o PSD. Em reunião da executiva estadual, na tarde desta quarta-feira, o partido decidiu, por unanimidade, disputar o posto de governador em 2014 com candidato próprio. Nos planos da legenda está a definição de uma estratégia de estruturação, que deve ser desenvolvida nos próximos seis meses, para também compor chapas competitivas para a disputa na Assembleia e na Câmara dos Deputados. A executiva estadual espera estar com tudo definido até o mês de outubro. No encontro de hoje foram ventilados os nomes do presidente do partido, Paulo Safady Simão, e dos deputados federais Marcos Montes e Alexandre Silveira para disputa da eleição majoritária no Estado. Em relação a disputa da presidência, o PSD não deixou claro se estará entre os apoiadores da possível reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em nota, a legenda afirmou apenas que “a bancada federal do PSD de Minas continuará apoiando pontualmente os projetos que tenham o objetivo de ajudar na governabilidade do País”.

Com isso, o partido pretende acertar arestas que ainda ficaram expostas após as últimas disputas municipais. Desde a eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte no ano passado, ficaram explicitas divergências profundas: uma parte do PSD apoiou a candidatura de Marcio Lacerda (PSB), seguindo orientação do PSDB em Minas; a outra parte ficou com Patrus Ananias (PT), dentro do encaminhamento da executiva nacional do ex-prefeito Gilberto Kassab. Após o encontro desta segunda-feira, a palavra da executiva estadual é de que o partido sai da reunião “fortalecido e unido”. 

Também já se posicionaram como pré-candidatos ao governo de Minas o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, pelo PT; o senador Clésio Andrade, pelo PMDB; o vice-governador, Alberto Pinto Coelho, pelo PV e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas, Dinis Pinheiro (PSDB).