No início da noite de segunda-feira o ministro José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional, reconheceu a existência da “Ordem de Missão” da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre o movimento grevista nos portos, mas negou que tivesse mentido ao emitir, na semana passada, nota repudiando reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que revelou a existência de monitoramento de portuários.
O general argumentou, desta vez, que o monitoramento foi amparado pela Lei 9.883, de 1999, que criou o Sistema Brasileiro de Inteligência. “A gente monitora tudo, assuntos que possam ser de interesse do País”, afirmou. “Tudo o que a gente faz aqui é para assessorar a senhora presidenta e os órgãos de governo para decisões oportunas.” “Não foi um monitoramento de movimento a ou b, mas de cenário”, argumentou. Segundo ele, “as preocupações do Estado eram em relação às consequências da paralisação”. O documento, porém, cita “dirigentes sindicais ligados à Força Sindical”.
O general José Elito disse que, ao admitir agora o monitoramento em portos não está contradizendo a nota que divulgou no dia 4, em que declarou que “em nenhum momento o governo determinou ao GSI/Abin qualquer ação relativa ao tema referido na irresponsável reportagem do jornal”.
Ele alegou que a nota tratava de questão “pontual”, referindo-se à notícia de que agentes da própria Abin foram infiltrados no porto de Suape, em Pernambuco. “A resposta foi pontual para uma questão pontual.”
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O general José Elito disse que, ao admitir agora o monitoramento em portos não está contradizendo a nota que divulgou no dia 4, em que declarou que “em nenhum momento o governo determinou ao GSI/Abin qualquer ação relativa ao tema referido na irresponsável reportagem do jornal”.
Ele alegou que a nota tratava de questão “pontual”, referindo-se à notícia de que agentes da própria Abin foram infiltrados no porto de Suape, em Pernambuco. “A resposta foi pontual para uma questão pontual.”