Apesar da pressão de vários líderes da Câmara, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), disse na manhã desta terça-feira que, a princípio, manterá as reuniões do colegiado fechadas aos manifestantes. O deputado acrescentou que deve tratar do assunto com o Colégio de Líderes e o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
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Pastor Feliciano enfrenta nova pressão de líderes para que deixe comissão após nova polêmicaFeliciano poderá ser obrigado a voltar atrás na decisão de impedir manifestaçõesMinistra critica Feliciano por fechar sessões da CDHComissão de Direitos Humanos dá apenas seis minutos para a livre expressãoGurgel pede que STF abra processo contra FelicianoFeliciano diz ser 'elogio' receber crítica de ministraFeliciano diz que só deixa comissão se Genoino sair da CCJ"A princípio, está da mesma forma como foi aprovado o requerimento . Vou conversar agora com o Colégio de Líderes, vou pedir a opinião do presidente para ver o que pode ser feito, mas, a princípio, mantenho a posição que foi tomada na última reunião", disse Feliciano à Agência Brasil.
Depois de três reuniões conturbadas, a CDHM aprovou, a pedido de Feliciano, requerimento para restringir o acesso às reuniões da comissão a deputados, assessores, convidados e à imprensa. A medida visa a conter as manifestações contrárias à permanência do presidente do colegiado no cargo.
Neste momento, Feliciano está reunido com o Colégio de Líderes da Casa para discutir os problemas na Comissão de Direitos Humanos. Os líderes tentarão convencê-lo a deixar o cargo. Já o pastor tem dito que permanecerá na presidência até o fim do mandato.
Marco Feliciano é acusado de homofobia e racismo por ter postado nas redes sociais comentários considerados ofensivos a homossexuais e negros. Ele nega as acusações e já pediu desculpas pelas declarações publicadas na internet.