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Estado de Minas

Feliciano só abrirá reuniões da Comissão de Direitos Humanos "se não houver confusão"

Pastor reiterou sua decisão de manter as sessões fechadas, mas irá negociar com o presidente da Câmara sobre a possibilidade de reabrir audiências


postado em 09/04/2013 11:52 / atualizado em 09/04/2013 12:29

Para o presidente da comissão, manifestações atrapalham o andamento de audiências públicas(foto: José Cruz/ABr)
Para o presidente da comissão, manifestações atrapalham o andamento de audiências públicas (foto: José Cruz/ABr)

Apesar da pressão de vários líderes da Câmara, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), disse na manhã desta terça-feira que, a princípio, manterá as reuniões do colegiado fechadas aos manifestantes. O deputado acrescentou que deve tratar do assunto com o Colégio de Líderes e o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

"A princípio, está da mesma forma como foi aprovado o requerimento [com a restrição do acesso de manifestantes]. Vou conversar agora com o Colégio de Líderes, vou pedir a opinião do presidente para ver o que pode ser feito, mas, a princípio, mantenho a posição que foi tomada na última reunião", disse Feliciano à Agência Brasil.

Segundo Feliciano, se não houver confusão, ele voltará a permitir o acesso do público às reuniões do colegiado. "Se não houver confusão, abro para todo mundo. O meu problema é apenas a confusão. Mas o pessoal só quer confusão, aí fica difícil", frisou o deputado.

Depois de três reuniões conturbadas, a CDHM aprovou, a pedido de Feliciano, requerimento para restringir o acesso às reuniões da comissão a deputados, assessores, convidados e à imprensa. A medida visa a conter as manifestações contrárias à permanência do presidente do colegiado no cargo.

Neste momento, Feliciano está reunido com o Colégio de Líderes da Casa para discutir os problemas na Comissão de Direitos Humanos. Os líderes tentarão convencê-lo a deixar o cargo. Já o pastor tem dito que permanecerá na presidência até o fim do mandato.

Marco Feliciano é acusado de homofobia e racismo por ter postado nas redes sociais comentários considerados ofensivos a homossexuais e negros. Ele nega as acusações e já pediu desculpas pelas declarações publicadas na internet.


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