Depois de fracassada mais uma tentativa de votação de projetos relacionados à reforma politica, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quarta-feira que “só Deus sabe” quando o tema poderá ser aprovado. Em discussão no Parlamento há mais de 15 anos, a votação da reforma política, mais uma vez, não conseguiu avançar na terça à noite no plenário da Câmara.
“Agora só Deus sabe, se é que Deus sabe. Me frustrei muito porque aqui todos falam em reforma política, dizem que a prioridade é a reforma política. Estou ouvindo isso há mais de dez anos dentro desta Casa e a maneira de resolver, já que não tem consenso, é indo para o voto e buscando a maioria. Mas nem isso consegui ontem à noite”, lamentou Alves.
Sem consenso, os deputados não conseguiram votar ontem nenhum dos cinco temas destacados pelo relator da reforma politica, deputado Henrique Fontana (PT-RS). À tarde, as lideranças chegaram a concordar em colocar em votação apenas uma proposta de mudança.
A ideia era votar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a coincidência de mandatos e eleições gerais de vereador a presidente da República em um mesmo dia, mas não houve entendimento, e praticamente todos os partidos decidiram obstruir a votação, que acabou sendo cancelada.
Apesar da frustração, Henrique Alves disse que pautará a reforma política em um mês. “Vou voltar sim [a pautar a reforma política], dentro de 30 dias tentando [votar] de qualquer maneira. Esta Casa tem que decidir sobre a reforma possível e ideal.”
“Agora só Deus sabe, se é que Deus sabe. Me frustrei muito porque aqui todos falam em reforma política, dizem que a prioridade é a reforma política. Estou ouvindo isso há mais de dez anos dentro desta Casa e a maneira de resolver, já que não tem consenso, é indo para o voto e buscando a maioria. Mas nem isso consegui ontem à noite”, lamentou Alves.
Sem consenso, os deputados não conseguiram votar ontem nenhum dos cinco temas destacados pelo relator da reforma politica, deputado Henrique Fontana (PT-RS). À tarde, as lideranças chegaram a concordar em colocar em votação apenas uma proposta de mudança.
A ideia era votar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a coincidência de mandatos e eleições gerais de vereador a presidente da República em um mesmo dia, mas não houve entendimento, e praticamente todos os partidos decidiram obstruir a votação, que acabou sendo cancelada.
Apesar da frustração, Henrique Alves disse que pautará a reforma política em um mês. “Vou voltar sim [a pautar a reforma política], dentro de 30 dias tentando [votar] de qualquer maneira. Esta Casa tem que decidir sobre a reforma possível e ideal.”