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Campos diz que não quer a Abin desvirtuando sua funçãoDeputados entram com representação contra Eduardo CamposMalafaia garante que Eduardo Campos quer a Presidência do PaísPrefeito de Recife evita comentar candidatura de Eduardo CamposNa mesma inserção, Campos insinua uma centralização de poder que sufocaria os aliados na hora das decisões. "Quem governa precisa saber decidir, mas não pode ser o dono da verdade. Como aliado do governo, temos o dever de propor, participar, apoiar, criticar até quando necessário, mas sempre com um objetivo: de fazer o País avançar."
Há também críticas a respeito da carência de infraestrutura e logística no País. Um locutor dá a deixa para o comentário do governador de Pernambuco e presidente nacional da agremiação: "Somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo, mas falta infraestrutura para estocar e transportar nossa produção. Temos a matriz energética mais limpa do planeta, mas gastamos R$ 400 milhões por mês para manter termoelétricas poluidoras." Em seguida, Campos entra: "Temos um País que nos estimula, pelas conquistas e vitórias que ajudamos a construir. Mas, dentro dele, tem um País que nos pede para fazer muito mais."
Em outra das cinco inserções, ele diz que "o PSB está mostrando que dá para usar melhor o dinheiro público, que é possível fazer mais, planejando com a participação do povo, usando modernas ferramentas de gestão, dando um passo adiante". Campos é ainda apresentado como o governador mais bem avaliado do Brasil, aprovado por 93% dos pernambucanos. Segundo o programa, isso ocorre porque no governo de Pernambuco há participação popular, planejamento, metas, controle de gestão e, principalmente, resultado. "Isto é Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Isto é PSB", diz o locutor em um dos filmetes.
Torcida
Ao apresentar os programas que irão ao ar a partir desta quinta-feira, o primeiro-secretário do PSB, Carlos Siqueira, disse que as bases, os governadores, os prefeitos e toda a direção do partido querem e torcem para que Campos seja candidato a presidente. "O partido tem um projeto de poder e quer chegar à Presidência. Tem uma liderança jovem e respeitada. É incompreensível que não tenha candidato. Negar a candidatura é não ter a compreensão do papel do partido na disputa pelo poder na democracia."
Siqueira lembrou que, na eleição do ano passado, o PSB disputou o poder com o PT em muitas capitais, a exemplo do Recife, Fortaleza e Belo Horizonte. Para ele, está na hora de levar essa disputa para a Presidência. "Em todas as eleições com dois turnos, vou defender que todos os partidos participem. No segundo turno, é outra história. Aí podem ser feitas as alianças."